Director-geral diz que a estação não foi condenada e exige que 'Correio da Manhã' peça desculpa pela notícia publicada.A SIC e a Fremantle desmentiram ontem categoricamente terem sido condenadas pelo Supremo Tribunal de Justiça a pagar 25 mil euros a uma concorrente da primeira edição do concurso musical Ídolos, exibido em 2004.
"É mentira. Não recebemos qualquer notificação. E não recebemos porque a informação é falsa", disse ao DN o director-geral da SIC, Luís Marques, acrescentando que o "Correio da Manhã fez uma leitura apressada do acórdão, onde nunca se fala da SIC".
O jornal da Cofina noticiava ontem que a estação da Impresa tinha sido condenada a pagar 25 mil euros a Rita Silva, pelo facto de a concorrente "não ter alcançado o mediatismo que lhe tinham prometido, com o lançamento do primeiro CD". Devido ao fracasso do seu trabalho discográfico, diz o jornal, a concorrente "teve de frequentar consultas de psicologia e chegou a abandonar a faculdade durante um ano. Todo o dinheiro de consultas, medicamentos, propinas e viagens para a universidade terá agora de ser ressarcido à jovem pela SIC", acrescenta o diário.
Ao DN, Luís Marques reforça que a estação "não tem nada que ver com o assunto". "Quem foi condenado terá sido a editora discográfica" que lançou o disco de estreia da cantora, que ficou em quarto lugar na primeira edição do Ídolos, e que se tornou conhecida como "Ritinha das tranças".
Luís Marques espera agora que o Correio da Manhã se "retracte publicamente", caso contrário admite avançar com um processo judicial contra o diário da Cofina. "É um assunto que está em cima da mesa", admite o responsável.
Também a Fremantle, produtora do talent show da SIC, admite recorrer para os tribunais, para "limpar o nome da empresa". "Numa altura em que estamos na fase final do concurso, esta notícia fal- sa põe em causa o nosso bom-nome. Isto não é grave, é gra- víssimo", disse ao DN o director--geral da Fremantle Portugal.
Frederico Ferreira de Almeida lembra que "era impossível a empresa e a SIC terem sido condenadas pelo Supremo, sem que tivessem sido notificadas ou condenadas em instâncias anteriores".
Diário de Notícias (adaptado)
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