Revista do Ano 2011 - Vários Programas

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011


Boa Noite! Seja bem-vindo ao “Olhar a SIC”.

Hoje iremos fazer uma revisão de algumas das apostas da programação da SIC durante o ano de 2011:

“Alma Gémea”
Foi a primeira estreia do ano da SIC e começou com audiências fracas, abaixo dos 20%. Depois de uns primeiros episódios à volta destes valores, a novela brasileira em reposição na SIC começou a subir e conseguiu acabar por ser líder destacada no seu horário. A sua antecessora,  “Negócio da China”, tinha sido cancelada e posteriormente enviada para as madrugadas pelos fracos resultados obtidos no horário. “Alma Gémea” merece o destaque sobretudo por ter conseguido recuperar um horário que durante 4 meses parecia perdido para a SIC. A verdade é que todo o trabalho desta reposição parece ter sido em vão. Em Outubro, a novela foi substituída por outra reposição, desta vez mais recente e em português. Parece que “Perfeito Coração” vai também ser um Negócio da China”.

“A Família Mata”
A série merecia mais, merecia uma maior aposta por parte da SIC. A história evoluiu ao longo dos tempos e, curiosamente, os primeiros episódios, que tiveram mais audiência, foram os menos bons da série. Não foram maus, mas foram menos bons. E foram-no porque os atores ainda estavam a entrar nas personagens, o público estava a habituar-se àquela família e a história estava a ganhar consistência. Na segunda semana de exibição “A Família Mata” já estava a ficar no seu formato ideal (a fazer lembrar a fantástica e incomparável série “Aqui Não Há Quem Viva”). É impressionante a capacidade que Rita Blanco tem em despir uma personagem para vestir outra completamente diferente. Humor ou drama, exemplar nos dois registos. É raro encontrar uma atriz que o consiga fazer da forma como ela o faz. Outro grande destaque foi Maria João Abreu, que teve a melhor personagem da trama. De resto, tivemos um elenco bastante bom. Desde André Nunes a Maya Booth, passando por Vítor Espadinha ou José Pedro Gomes, no geral, os atores da série cumpriram o objectivo. Apesar de ter tudo para resultar, a série foi um verdadeiro flop. A exibição ficou a meio (existem mais de 30 episódios inéditos para dar) e parece que não voltará tão cedo.
 
“Não há Crise”
Estreou em pleno Verão o formato apresentado por Nuno Graciano, tão conhecido pelos portugueses. Apanhados importados de outros países, com situações caricatas, que divertem os portugueses e resultam nas audiências. Este foi o programa que surgiu em 2008 e que esteve no ar durante vários meses (até acabar por sair por se encontrar desgastado e registar baixos valores de audiências). Este ano, a SIC resolveu voltar com o formato, com novo grafismo e apanhados novos. A primeira semana do programa foi bastante positiva, com apanhados inéditos em Portugal, filmados muito recentemente e com situações engraçadas. Mas a partir daí, o “Não Há Crise” começou a ser preenchido por situações filmadas em 1996, com ‘cheiro a mofo’ e uma qualidade de imagem má. Já para não falar que piada não tinham nenhuma. O mais incrível é que as audiências continuaram bastante positivas e o programa manteve-se regularmente no TOP 5 do dia, durante algumas semanas. Claro que ao fim de algum tempo, o público ‘acordou’ e apesar do programa ter tido 40 emissões, só as primeiras resultaram razoavelmente bem. “Não Há Crise”  acabou desgastado, com fracos resultados, e com um falso ar de ‘novos apanhados’.
 

“Rosa Fogo”
Veio substituir a novela vencedora (nas audiências e nos Emmys) e tinha, à partida, um caminho bem difícil. Teve uma das promoções mais intensas feitas na SIC. Estreou em Setembro e esteve a ser emitida em simultâneo com “Laços de Sangue” durante duas semanas. A produção escrita por Patrícia Muller, até agora, nunca conseguiu resultados altos, mas isso “Laços de Sangue” também não conseguia no início. Porém, enquanto a história de Diana e Inês subiu ao fim de alguns meses, esta nova trama tarda em registar resultados elevados. Até agora, com alguns altos e baixos, “Rosa Fogo” normalmente não tem passado os 25% de share. A história pode até ser forte, mas os diálogos são um pouco arrastados. Não tem os ‘ganchos’ de “Laços de Sangue”, mas tem uma boa produção como a ‘novela da nossa gente’ teve. Será que vai continuar em baixo ou ainda vai subir nas audiências? Até à estreia de “Dancin’Days” (que marca o regresso de Joana Santos e da co-produção SIC/Globo), a história protagonizada por Cláudia Vieira, Ângelo Rodrigues e José Fidalgo terá de conseguir segurar o horário nobre da estação.
 
“Cartas da Maya – O Dilema”
Antes de começar, choveram críticas ao programa. Pelo formato, pela apresentadora, pelo horário. Ninguém dava nada por “Cartas da Maya”, ainda por cima num horário ‘morto’ para a SIC há anos, onde a RTP liderava incontestavelmente. Depois disto, o programa estreou com fracos resultados. Foi dado como uma má aposta, como um flop de audiências, um erro na programação. Bem, na verdade ele foi uma aposta certeira. Passados alguns dias,  Maya conseguiu um impensável: para além de subir e liderar, por vezes no horário, conseguiu ser uma alavanca para a subida do Querida Júlia”. Passou de ‘mau’ a ‘ideal’. E assim, um programa que pouco ou nada viria acrescentar à televisão portuguesa, passou a ser fundamental para as manhãs da SIC. O formato é simples:  Maya recebe várias chamadas e ajuda os telespectadores com as suas cartas. No final de cada emissão há ainda espaço para um caso em estúdio. Simples mas eficaz, assim vai “Cartas da Maya – O Dilema” dando bons frutos à estação de Carnaxide, depois de tantas apostas furadas naquele horário.
Um agradecimento por esta análise ao André Pereira – Espalha Factos 

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2 comentários:

  1. Alma Gemea: foi uma aposta em cheio para novela do almoço, pena a substituta não ter ficado altura. Mesmo com a concorrência forte vinda da RTP, conseguiu subir e liderar, e daqui a 10 anos, venha de novo a reposição ;) falando da substituta Perfeito Coração, embora tenha sido uma novela interessante, não foi boa aposta, deviam ter apostado daqui a 5 anos. Em relação ao horário, sou contra retirarem seja o que for, mudar de horário ou seja o que for. Talvez durante o 1º trimestre a SIC devia apostar nesta horário até ao fim de PC com a seguinte programação:
    14:10 Reposição Globo (Senhora do Destino ou Páginas da Vida)
    14:50 Perfeito Coração
    15:45 Boa Tarde (passando prás 15:00 após termino Perfeito Coração)

    Familia Mata: foi uma série interessante, com humor, bons actores, mas passá-la de segunda a sexta não foi boa ideia, talvez um ou no máximo dois episódios por semana seria o ideal, sexta e sábado ou sábado e domingo. Talvez fique aposta para verão como aconteceu com Aqui Não Há Quem Viva. Mas se não for o caso, passá-la no horário das 17:10 às 17:45 à sexta num horário que devia haver diversidade de progamas.

    Não há Crise: foi um programa interessante, mas muito mal aproveitado, pois ia sendo mais do mesmo dia após dia, aposta-lo no verão com apenas 2 episódios por semana teria sido o ideal, esperemos que não caiam no mesmo erro num futuro próximo.

    Rosa Fogo: muita promoção mas poucos resultados, a fasquia estava alta, e embora tenha bons actores e bons núcleos, o diálogo deixa um pouco a desejar, falta qualquer coisa. Os fracos resultados têm duas explicações, horário tardio e concorrência de ss2. Deviam antecipar o horário da novela ao longo do mês de Janeiro até chegar às 22:00, poderia ser que tivesse melhores resultados.

    Cartas da Maya - O Dilema: grande aposta SIC, quem diria que ia-se aguentar, estão de parabéns todos que pensaram e produzem este programa. A partir de Janeiro devia começar às 10:10, com Queria Júlia às 11:00, havendo ligação entre os dois. E anteceder Jornal Rosa às 9:35 com Ana Marques, Cláudio Ramos e um convidado, e às 9:00 com série animada (ex.: I Carly, Sunny entre Estrelas, Jonas, ou outros).

    2011 teve boas apostas, mas outras menos boas...a SIC tem que apostar em diversidade para 2012, aí poderá colocar-se na luta pelo que tanto anseia, mas mais do mesmo, não ajudará a crescer em audiência, poderá mesmo levar a cair mais e ficar cada vez mais vezes abaixo dos 20%.

    Força SIC

    OFFM

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  2. 2012 representa o vigésimo aniversário da estação e a SIC tem tudo para liderar, mas as coisas devem ser bem pensadas mas não tenham medo de arriscar. Eu dou a sugestão do programa perfeito. Chamaria-se "Faça o favor de ser feliz" e iria consistir em seguir pessoas com câmaras ocultas e fazer com que ela realizassem os seus sohos e desejos, tivessem as maiores surpresas da sua vida. Pessoas completamente normais, com família, casa, amigos, emprego ou então não mas que tenham um sonho oculto. Podiam haver várias surpresas, por exemplo, flash mob pelas ruas de Portugal. E no estúdio o apresentador, um José Figueiras ou um Nuno Graciano apresentariam os novos trabalhos dos talentos de Portugal. Lançamento de singles nacionais, excertos de peças de teatro em exibição e do cinema que se faz no país. Fica aqui a sugestão.

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