"A SIC Mulher é feita à minha medida"

sábado, 24 de março de 2012

Sofia Carvalho: "Sou uma mulher Igual às outras" 
Nove anos depois do primeiro dia daquele que é o seu "terceiro filho", a diretora da SIC Mulher continua apaixonada pelo canal que ajudou a nascer.

Os nove anos da SIC Mulher coincidem com os seus 42 de vida. O canal é o seu terceiro filho? 
É (risos)! Inevitavelmente, é. Até hoje é, em termos televisivos, o meu projeto de vida. Gerei-o, vi-o nascer, acarinho-o e alimento-o todos os dias.

A SIC Mulher ainda é só para mulheres? Não. Nunca foi (risos). Quando o idealizámos era de facto um projeto para a mulher. Quando fomos para o ar constatámos que 40% da nossa audiência era masculina. Mas nós também nunca quisemos dizer 'não, homem não entra!'. Mas, de facto, quando pensámos nas temáticas e nos conteúdos, pensámos na mulher atual. No início, grande parte dos homens que via a SIC Mulher era por curiosidade natural... acho que o canal, hoje, é para eles uma alternativa credível em termos de programação. Isso é motivo de regozijo.

Acha que a existência de canais como a SIC Mulher contribuem para estereotipar o sexo feminino? (risos) Não. Acho que os tempos são outros e de modo algum tem como objetivo estereotipar o sexo feminino.

À semelhança da SIC Radical, a SIC Mulher subiu nas audiências em 2011. (3,7% em relação aos 3,5% de média do ano anterior). Os números deixam-na satisfeita?
Estou muito satisfeita com os números. Não sou escrava dos números. Servem para me guiar. Não posso fazer um canal só a pensar nas audiências. Penso no canal para o público que vê a SIC Mulher e o que pretendo é que estas pessoas se revejam nos conteúdos e sejam fiéis. O aumento de audiências é reflexo de que as escolhas foram acertadas e vão ao encontro do nosso público.

Como analisa o crescimento do cabo no último ano?
O cabo acaba por ir ao encontro dos gostos e das especificidades das várias pessoas. No fundo aquilo que nós, no cabo, conseguimos dar é uma variedade maior a um público mais específico. As generalistas têm a oferta que têm e as pessoas que escolhem o cabo querem outro tipo de oferta que é aquela que lhes damos. Haverá sempre espaço e mercado para bons canais porque, cada vez mais, há pessoas que gostam de programas de animais, de culinária, de golfe, ou disto ou daquilo...

O Luís Marques [diretor-geral da SIC] tem falado, nos últimos tempos, da falta de dinheiro para comprar formatos e fazer conteúdos. Isso afeta a SIC Mulher?
Não. Porque havia de afetar?

Vai ter de fazer reajustes ou reduções na sua equipa?
Nenhuma! (risos) A minha equipa são duas pessoas. Sou eu e um produtor de canal. Posso dizer-lhe, sem medos: a SIC Mulher são duas pessoas. A SIC K são duas pessoas e a SIC Radical são duas pessoas. Todos nós, quando é preciso, fazemos o trabalho uns dos outros.. e portanto redução aqui não me parece que seja possível (risos)!

Se a SIC generalista tem falta de dinheiro, imagino que isso também deve acontecer com os canais temáticos. Os canais temáticos têm o seu orçamento feito à sua medida e cabe-me a mim e aos diretores de outros canais geri-lo de modo que possamos comprar conteúdos e ter a diversidade que temos tido até hoje. Não posso falar da SIC generalista porque é uma área que não me compete. Posso falar dos canais temáticos e o que posso dizer é que vamos ter estreias, conteúdos novos e continuar a dar cartas.

O orçamento do seu canal para este ano é mais baixo do que o de 2011?
Não vou responder a isso, mas... quer dizer... estamos numa conjuntura que todos nós conhecemos. É natural que as coisas sejam feitas à medida da atual situação do País.

Quais são esses projetos? Temos e vamos continuar a ter, o Mais Mulher, o Entre Nós, o Querido, Mudei a Casa e temos dois ou três projetos de que gostava muito que avançassem.

O seu canal transmite três talk shows norte-americanos: EllenDr. Oz e Dr. Phil. Porque é que existe um desfasamento temporal em relação à data original de emissão dos programas? 
Em termos contratuais não conseguimos minimizar esse desfasamento. Está contratualizado assim. Os episódios só estão disponíveis a partir de uma determinada data.

Biggest Looser regressou à grelha da SIC Mulher. Acha que a adaptação portuguesa, Peso Pesado, esteve à altura do original? São realidades diferentes, não é? Os americanos, para já, têm muito mais obesos. A problemática do peso em excesso é mais sentida nos EUA do que cá, apesar de termos uma percentagem elevada de obesidade infantil. Acho que foram duas versões completamente diferentes.

Ao fim de nove anos na SIC Mulher, sente-se com capacidade para gerir a programação de qualquer canal? (risos) Sinto-me com capacidade de fazer mais e melhor. Na SIC Mulher.

Quem é a Sofia mulher? Sou uma mulher de riso fácil, sou amiga do meu amigo. Sou serena, ponderada, sensível e sou muito intuitiva.

Fonte: Noticias TV

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