CLÁUDIA VIEIRA TEVE MEDO DE APRESENTAR "ÍDOLOS"

sábado, 14 de abril de 2012

Cláudia Vieira (Lux)
Tinha saudades do Ídolos? Muitas. Foi um programa em que me envolvi completamente. Entrego sempre tudo de mim. Mas no caso do Ídolos foi uma entrega diferente, foi um estado diferente, um momento muito especial. Foi no casting do Ídolos que descobri que estava grávida; estreei-me como apresentadora no programa Ídolos. Tenho um ótimo relacionamento com a produtora, a Fremantle. Foi uma fase muito especial para mim, já para não falar da amizade e cumplicidade que cresceram com o João [Manzarra]. Diverti-me muito, embora tivesse havido sempre momentos de muita tensão. Na primeira edição do Ídolos nunca me senti verdadeiramente confortável.  
Sentiu nessa altura que podia não ser talhada para a apresentação? Senti. Era um grande risco. A SIC tinha-me contratado também com essa valência. O meu primeiro projeto na SIC foi a novela Podia Acabar o Mundo e Ídolos foi o primeiro como apresentadora. As coisas podiam falhar. E senti essa pressão. De alguma forma, já tinha um nome a defender. Por mais pequena que a minha carreira fosse, tinha vindo sempre a subir.
E já na altura a sua contratação foi a mais sonante da SIC, com muitos comentários sobre o seu ordenado elevado... Sim, é verdade, escreveu-se muita coisa. Quando me convidaram para apresentar o Ídolos, disse que não. Que é uma coisa estranhíssima, porque era uma grande oportunidade. Mas quando o Nuno Santos, na altura era o diretor [de Programas da SIC], me disse que queria falar comigo e que tinha um desafio, disse-lhe logo para ele não vir com projetos de apresentação. E disse-lhe que provavelmente não tinha qualquer aptidão para a tarefa. Depois lá pensei um bocadinho e porque não? A vida é feita de apostas, de arriscar um bocadinho. Mas tive muito medo. E nos primeiros castings perdi-me um bocadinho. Repare, o João tem muito à vontade. Já tinha nessa altura. Ele é muito bom no improviso e no contacto direto com as pessoas.
Ofusca? Ofusca, ofusca. Na fase dos castings então, eu senti que estava ao lado dele, não que fosse a apresentadora com ele.
Conversaram sobre isso? Sim, conversámos muito sobre isso
Mas sentia-se ofuscada por ele? Era uma coisa involuntária, ou achava que era uma forma de ele marcar território? Vocês não se conheciam bem ainda naquele momento... (pausa) Cometi o erro de tentar ser como ele. O João é diferente de mim. A interação do João com os concorrentes é muito à base de palhaçadas. Eu não estava nada preparada para ser assim, mas cometi o erro de tentar ser como ele. E senti-me mal com isso. Não tinha graça nenhuma. A reação das pessoas até era diferente comigo do que com ele. As pessoas não estavam à espera que eu fosse assim.
Isso baixou a sua segurança, que na altura, ainda por cima, não era muito elevada? Nessa altura, sim, baixou. Mas foi temporário. Tenho uma coisa que joga muito a meu favor: consigo pôr as coisas em perspetiva. Consigo colocar-me de lado e avaliar o que estou a fazer. E pensei que não tinha de seguir o caminho do João. Para isso está lá ele. E quando me encontrei, o que só aconteceu lá para o último casting, as coisas melhoraram muito. E na segunda edição já estava mais confortável no meu registo. Porque gosto muito de comunicar e tenho muito à vontade com pessoas que não conheço de parte alguma.
E hoje já não se sente ofuscada pelo João? Não, hoje não. Partilhamos os dois o palco. Temos coisas comuns, somos os dois um bocadinho palhaços, mas já não sinto qualquer incómodo. Nem há qualquer rivalidade.
Nos diretos é completamente diferente. Aí não há rede nenhuma... Pois, não há. E esse é o meu maior medo.
Porquê? Tenho medo de dizer um disparate e ir parar ao YouTube (risos).
A Cláudia veste por completo a capa da apresentadora ou tem preferências? Tenho, claro que tenho (sorriso). Estou sempre a torcer por alguém. E chego a comentar com os meus familiares para ligarem, para votarem (risos). É inevitável, temos sangue a correr nas veias. Vivemos aquele momento intensamente. Até porque nós acabamos por conhecer os concorrentes um bocadinho melhor do que o público, portanto, é natural o desejo de querer que este ou aquele concorrente vença o programa.
Quer revelar aqui se ganharam os seus preferidos? (risos) Não vou abrir o jogo. Vá, vá lá. Filipe ou Sandra? (gargalhada) Não vou dizer. Não posso dizer. Mas posso dizer-lhe que a minha maior preocupação foi que os concorrentes não notassem os meus desejos. Isso para mim era importante. Os concorrentes não podem perceber que os apresentadores têm favoritos. Ainda que tenham. É natural.
Fonte: Noticias TV

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