Ricardo Pereira faz a personagem Henrique na novela "Insensato Coração", que passa atualmente nas noites da SIC. O ator português respondeu a algumas perguntas sobre a sua relação com o Brasil e com a Globo.
Você foi obrigado a perder o sotaque para a novela?
Não era uma exigência que meu sotaque fosse totalmente brasileiro. Mas foi algo que eu e os autores decidimos fazer. Pensamos no Henrique como um advogado determinado, prático, cheio de ambição, sem fragilidades, e o sotaque ajudaria nessa construção do personagem.
O Henrique vai morrer em “Insensato Coração”?
Essa é uma pergunta que está sendo respondida pela imprensa... O que eu tenho a dizer é que o Henrique ainda tem uma longa vida na novela e vai aprontar muito. Ele vai fazer de tudo para se dar bem. Em vez de falar de morte, prefiro dizer que ele irá surpreender.
Quando começou a sua relação com o Brasil?
Em 2002, quase vim para cá fazer uma novela, mas o papel ficou para outro ator. Percebi naquele momento que aqui seria um ótimo lugar para trabalhar. Em 2004, então, vim ao Brasil pela primeira vez, para fazer a novela “Como uma onda”. Eu me apaixonei por esse país, por isso estou aqui até hoje.
Foi difícil se adaptar com alguma coisa no Brasil?
Nada! Na verdade eu acho que tenho um lado brasileiro dentro de mim. Portugal e Brasil são muito mais parecidos do que todo mundo acha. Tanto no clima quanto na comida, nas festas e na alegria.
Como bom português que és, aqui no Brasil você torce para o Vasco?
Infelizmente não, meu caro amigo. Aqui no Brasil eu sou flamenguista. Em Portugal, torço para o Benfica. Agora, é claro que tenho carinho pelo Vasco por causa do seu símbolo, da sua história e das bandeiras portuguesas que vejo no campo.
Está preparado para a novela “Aquele Beijo”?
Estou muito feliz por ter a oportunidade de reencontrar o meu amigo Miguel Falabella (que será o autor da trama), mas ainda é cedo para falar desse trabalho. Agora estou concentrado no Henrique.
Você prefere ser ator ou apresentador?
A minha vida sempre foi ser ator, mas ser apresentador surgiu como uma experiência apaixonante e ficou para sempre como um trabalho que me dá muito prazer. Eu gostaria muito que esse lado da minha carreira se desenvolvesse aqui no Brasil.
Você nunca atuou como psicólogo (Ricardo é formado em psicologia)?
Só na TV. Eu me formei em psicologia porque o objeto de estudo é o comportamento humano, algo pelo qual sou fascinado.
Fonte: extra.globo
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