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No passado Sábado à noite, a SIC emitiu o último episódio de “Rosa Fogo”, a telenovela escrita por Patrícia Muller que durante meses foi vista pelos espectadores. Eu já aqui tinha feito a minha avaliação geral da novela, e inclusive deixei algumas críticas menos positivas sobre a história protagonizada por Rogério Samora, Cláudia Vieira e Ângelo Rodrigues. Mas no geral, também disse que o saldo era positivo, que apesar de tudo, foi uma boa novela que a SIC teve e a SP Televisão produziu.
No entanto, ao assistir ao último episódio fiquei completamente indignado. Simplesmente aquilo que vi, considero que foi uma porcaria. Podre, irreal, mal construído e fantasioso, é assim que descrevo o final da novela que vi. Nunca me lembro de ter visto um desfecho duma telenovela tão mal feito e sem chegar a conclusões nenhumas, nem consequências.
Pior, aquilo que eu assisti, acho que foi gozar com os espectadores que durante meses seguidos acompanharam a história que tratou até de temas bem sérios, ou seja, não se tratava de uma novela fantasiosa e cheia de ilusões. Teve violência doméstica, cancro, alzheimer, e outros temas bem sérios, para além de também ter o lado de comédia, que esse sim tinha por vezes alguma fantasia e irrealidade ou exagero, mas em ficção pode ter o seu espaço.
Mas o final que apresentaram para “Rosa Fogo”, na minha opinião, não se adequou em nada com a novela. O final do vilão José da Maia foi patético, com um sugamento pela terra abaixo completamente irreal, e depois ele aparece vivo a sorrir nos últimos segundos da novela??? Afinal que castigo teve? Qual foi o seu fim? Eu não entendi. Depois, os crimes de Joana (Soraia Chaves) e Lara Gomes (Ana Nave) também ficaram sem resolução e sem serem descobertos, tal como o do Diogo (José Fidalgo).
Depois o Estevão estava com os dedos partidos e andou ali como se nada fosse… E como é que a Catarina grávida levou a Maria para aquela casa abandonada? No fim a Catarina morreu porquê? Dum parto natural? Tudo isto ficou sem explicação credível. Houve um fenómeno que também não entendi… A novela não avançou no tempo, não disse… 2 ou 4 ou 9 meses depois… Porém, apareceram bebés de todos os lados! Um mistério.
Mas como se ainda não bastasse isto tudo, o desfecho foi completamente mau até ao fim, quando supostamente apareceu o filho da Gilda, vivo, que tinha sido morto logo no início da novela pelo José da Maia e atirado pelas cataratas abaixo juntamente com aquela água toda. Então afinal como é que ele não morreu? E onde esteve a novela toda? Porque só apareceu no final? Qual foi a reação da mãe ao reencontro? E porque não se viu a cara do filho da Gilda? Esta, eu sei a resposta! O ator que deu vida ao Horácio foi o Joaquim de Almeida, que fez a participação especial no princípio, mas agora já não estava disponível, ou não quis voltar a participar na novela. Então para isto, eu pergunto porque é que não escolheram outro ator que pudesse estar disponível para fazer o papel até ao fim??? Quiseram ter o Joaquim de Almeida para fazerem esta figura triste?!
Por estes motivos todos, e por tudo aquilo que vi do último episódio de “Rosa Fogo”, penso que a telenovela teve um final impróprio, e não merecia tal coisa. De salientar que a indignação e perplexidade dos espectadores fez-se sentir principalmente na página do Facebook da novela da SIC, assim como também na página oficial da autora Patrícia Muller igualmente no Facebook, em que choveram comentários negativos e de protesto contra o final apresentado.
É verdade que o final de “Rosa Fogo” foi o mais visto da história das novelas nacionais da SIC, e isso foi um beneficio agora. Porém, no futuro pode ser um prejuízo, porque, falando por mim, não tenciono ver mais nenhuma telenovela escrita por esta autora, Patrícia Muller.
Concorda com a minha opinião? Apresente também a sua!
Os portugueses nem sabem quem escreve as novelas! E «Rosa Fogo» não foi só escrita pela Patrícia Müller...
ResponderEliminarconcordo plenamente.Quem acompanhou a novela durante meses merecia ver um final menos idiota!
ResponderEliminarConcordo!
ResponderEliminarConcordo eu acho que a própria actiz não se deu conta...Ou fizeram que não deram conta... não sei a novela esteve bem só que não teve um bom fim se calhar deveria ter tido mais uma semana para ter um bom fim.
ResponderEliminarQuanto à história do filho o António Capelo podia ser o filho contava a história que ficou em coma muito tempo e que foi salvo pelos trabalhadores da quinta do José e que tinha ficado com o rosto em mau estar e entretanto tinha descoberto um diamante ou algo de género e tinha feito a operação e que voltou para se vingar do José.
ainda se aceitava que o maus não fossem castigados ou algum bom morresse...agora um final que não se percebeu nada?! sim a novela merecia bem mais!
ResponderEliminarvou ser o unico a discordar disto tudo?
ResponderEliminaracho a tua avaliação patetica...
deves ver novelas desde o ano passado...
era de esperar um final assim, já em Mar de Paixão o final foi repleto de fantasia. Rosa Fogo sempre teve a fantasia presente, e gostei imenso de cada pormenor! Acompanhei a novela desde o inicio e não via o final de outra forma, o castigo ao José pode ter sido desadequado mas ele não conseguiu o que queria e tudo se voltou contra ele, a fantasia fez parte...
Gostei...
O final de «Rosa Fogo» foi decepcionante! A cena do José foi completamente irreal, principalmente por causa do seu aparecimento na última cena da telenovela. Eu penso que se notou que o Estêvão estava a mancar, e que a Catarina teve um bom fim. Quanto aos crimes que não ficaram resolvidos, isso acontece várias vezes noutros novelas, assim como a passagem do tempo: no episódio não apareceu o tempo que passou, mas isso não é grave, porque o telespectador percebeu que passou algum tempo. Esta novela teve, realmente, um final impróprio...
ResponderEliminarAcho que a equipa da Patrícia Müller não esteve feliz na escrita do final, porém não concordo, João, só com uma coisa: odeio finais felizes em que o vilão só por ser vilão tem de morrer. Ou seja: gostei que ele tivesse aparecido como se nada fosse, porque se percebeu que ia deixar de fazer mal àquelas personagens...
ResponderEliminarQuanto ao resto: concordo em absoluto, pois o lado emocional podia ter sido melhor aproveitado com grande tensão por exemplo entre a Gilda e o filho.
Apesar de tudo a cena de que mais gostei foi a da Catarina, Maria e Estevão porque tinha muita tensão e suspense.
No conjunto nota negativa para este final.
pronto é o finla que quiseram dar aos atores mas que foii pobre lá isso foi na minha opiniao um dos piores finais de novelas portuguesas ainda mais sendo uma novela boa!
ResponderEliminarCaro Anónimo das 23:26,
ResponderEliminarEu não tenho obrigação de saber qual foi o final da telenovela "Mar de Paixão", nem me interessa. Aqui falo de "Rosa Fogo" e da minha opinião sobre o final da história.
Depois, lá porque a autora é a mesma, isso não quer dizer que ela faça os finais das suas novelas todos iguais.
Quanto a achar a minha avaliação patética, está no seu direito de opinião.
Não podia estar mais de acordo com esta opinião!!! Só digo mais...já há muito que a história desta novela é muito fraca. Prometeu no início ser uma novela com qualidade, mas depois a equipa adoptou uma estratégia pouco coincidente com a realidade, com uma história mal construída. Nos Laços de Sangue a situação foi idêntica...
ResponderEliminarEu acho a Patricia Muller, uma boa escritora, mas esta mulher simplesmente não sabe escrever finais de novelas!
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