CLARA DE SOUSA GOSTAVA DE TER O "CONTRA PODER" NA SIC

quinta-feira, 21 de março de 2013


"Este formato encaixa na perfeição na grelha da SIC Notícias e foi isso que pensámos logo nas primeiras conversas com a Mandala", diz António José Teixeira à revista Noticias TV. A aposta prende-se com o humor ser "uma componente muito importante da própria informação". 

"É um outro olhar sobre a realidade, às vezes até mais inteligente. Obviamente que com outras preocupações, mas acho que para lermos a realidade precisamos do traço grosso dos humoristas. Sei que nos tempos que correm isto parece mais evidente, mas eu diria que o humor faz sempre falta para podermos pensar", prossegue o diretor da SIC Notícias.

"Começamos com três meses de Contrapoder. É um período inicial, mas a nossa vontade é que seja um formato duradouro e acredito que vamos conseguir criar condições para que isso aconteça", adianta António José Teixeira.


Quem gostava de ter o "Contrapoder" na antena da SIC generalista é Clara de Sousa, que viu a "sua" Brasa de Sousa pela primeira vez. "Tenho pena de que não seja emitido pela SIC, porque acho importante que esta descompressão da sátira social e política por parte dos bonecos chegasse a mais pessoas", enfatiza a pivô. 


"Fiquei contente com esta honra de ter um boneco à minha semelhança, mas surpreendida quando me disseram porque sempre achei que em termos de imagem e de voz não era muito caricaturável. A não ser o óbvio dos lábios. Acho que mesmo assim a Brasa de Sousa tem um ar mais duro do que eu, mesmo nos meus dias mais duros. Agora espero venham mais pivôs, que um colega se junte a mim rapidamente", ri-se a jornalista, para quem o trabalho de Pablo Bach, autor de todos os bonecos do programa, "é notável".

Habituada a lidar com a classe política portuguesa, Clara de Sousa diz não acreditar que os políticos nacionais não se "riam com estes bonecos"... "Em nenhum momento a Mandala se torna ofensiva no humor que faz e isso permite-nos rir de nós mesmos. A produtora não vai lá com a espada, vai com o alfinete. Pica-nos e nós saltamos e, neste aspeto, há que ter poder de encaixe. Muitos políticos devem rir-se dos seus bonecos. Eu não acredito que Miguel Relvas não se tenha rido. Eu, se fosse ele, tinha-me desmanchado", confessa a pivô.


A forma como os políticos caricaturados olham para esta sátira é, para já, uma incógnita até para a produtora Mafalda Mendes de Almeida... "Não temos aqui [na apresentação do Contrapoder à comunicação social, em Lisboa] nenhum membro do governo, apesar de os termos convidado. E não íamos cantar Grândola, Vila Morena [risos]. Será que é desta que nos vão levar a sério? Eu acho que sim, que isto é sintomático de que, agora, vamos entrar num ciclo novo em que vão levar mais a sério aquilo que dizemos", termina a diretora, que escolheu Filipe Portela para realizar o formato. 


"Foi devido à insistência dele e à visão que teve que tudo isto aconteceu. Ele foi realizador do "Contra", além disso, é escultor e grande parte do atelier de manutenção de bonecos [em Lisboa] é coordenado pelo Filipe, que domina completamente toda a técnica que envolve esta produção. Não é por acaso que ele é meu filho [risos]", atira Mafalda Mendes de Almeida.

1 comentários:

  1. deviam passar na sic, colocarem depois das noticias, o programa é maravilhoso, assim permitia a todas as pessoas verem.

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