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A rubrica de opinião de um critico de TV externo, hoje por Nuno Azinheira.
"Orgasmos e Novelas"
1. Já tínhamos visto quase tudo na televisão. Sábado,
vimos orgasmos femininos à hora de almoço. Não foram orgasmos propriamente
ditos, é certo, foram simulações. Alguma vez tinha de ser.
Já elogiei aqui
Daniel Oliveira, já me confessei fã do Alta Definição, mas algum dia tinha de o
criticar. É hoje. Não pela entrevista de sábado passado a Inês Castel-Branco,
mas por um pormenor da entrevista. Aquele em que, aproveitando a confissão de
Inês de que adora comédias românticas, Daniel lembrou-lhe a célebre cena de
simulação de orgasmos de Meg Ryan (no filme Um Amor Inevitável) e pediu à atriz
portuguesa que recriasse o momento. E Inês, que adora estes desafios, não se
coibiu.
Chamem-me antiquado, mas um momento daqueles não pode passar àquela
hora. Imagino as conversas prematuras que alguns pais tiveram com os seus
filhos. Bem, pensando melhor, assim como assim, antes aprenderem em casa do que
na rua. Sempre faz mais sentido.
2. Pelo que se viu do primeiro episódio, a TVI acertou na novela
com que tenta recuperar o horário nobre. Mundo ao Contrário é diferente de tudo
o que se fez em Portugal. Está lá o clássico de uma novela, claro, mas há um
ambiente pesado, escuro, violento, quase dramático.
A nova história, que
liderou as audiências de domingo, tresanda a Avenida Brasil: não na história,
mas na estética. Bem pensado, até porque a novela vai justamente combater o
sucesso brasileiro da SIC, no horário das 23.00.
Isto se a TVI resistir à sua
histórica tentação de, depois da auspiciosa estreia às 21.30, decidir trocar as
voltas aos espectadores e antecipar a sua exibição.
Autor: Nuno Azinheira em Diário de Noticias.
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o que é que ele quis dizer com tresanda?
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