terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Discurso Directo

Boa noite. Seja bem-vindo a mais uma edição do Discurso Directo. Esta semana, faço as perguntas ao Diogo Santos.

Começo esta entrevista pelo final do Ídolos. Filipe Pinto ganhou. Foi uma vitória justa?


Qualquer um dos dois merecia ganhar. O meu favorito sempre foi o Filipe, no entanto, sei reconhecer que, a Diana estava e continua a estar psicologicamente melhor preparada para enfrentar as câmaras, falar com as pessoas, e interagir com elas. Quando falei com o concorrente do Norte, na sessão de autógrafos, ele, apesar de demonstrar ser a simpatia em pessoa, estava nervoso. Com a Diana, não senti isso. Ela mostrou bastante à vontade.

Talvez por isso tenha ficado com pena do prémio não ser repartido pelos dois. Ambos mereciam!


Lua Vermelha tem obtido bons resultados ao nível de audiências. Esta é a novela portuguesa da SIC, que nos últimos tempos alcançou a melhor estreia e os melhores índices nos primeiros episódios. Pensas que a novela poderá vir a seguir o

mesmo caminho que Perfeito Coração, ou seja, tornar-se diária?

Lua Vermelha ainda não está madura. Está muito novinha ainda, por outras palavras.

Os resultados são animadores, mas não se podem deitar foguetes antes da festa. Aconselho a direcção de programas da SIC a ser prudente. Penso que a novela é um produto que se vê bem, apesar de em termos da temática "vampiresca", estar bem atrás de Destino Imortal.


Não há Crise, vai ser reformulado. Uma das novidad

es é a co-apresentadora de Nuno Graciano, Sofia Cerveira, e as situações novas e inteiramente portuguesas. Achas que, com estas alterações, este programa poderá subir ao nível audiométrico?


Bom, antes de mais nada, tenho a dizer que estou curioso para ver como Sofia Cerveira se vai sair. Ela é uma boa profissional, apesar de não ter um destaque tão grande como Fátima Lopes.

Quanto a Não Há Crise!, tenho uma opinião bastante negativa em relação ao formato. Já deu o que tinha a dar, e não percebo porque é que a SIC continua a apostar em "enlatados". Os custos até podem ser baixos, mas, no meu ver, dão uma má imagem à estação de Carnaxide.


A SIC desde há algum tempo que não tem emissão online. O qu

e achas desta decisão?

Uma aposta inteligente, sempre a olhar para o futuro. Em termos de multimédia, internet, e afins, a SIC é a que mais aposta e arrisca. Tendo em conta a época que estamos a viver, e a que se avizinha, torna-se fulcral antecipar-mo-nos a uma possível mudança nos hábitos dos humanos no futuro.


Notícias em 2ª Mão estreia dia 23, na SIC… No entanto, as expectativas não são muito elevadas. O que estás à espera do programa?


A minha opinião ainda é bastante reduzida. Porém, e tendo por base as pequenas promos que já passaram, gostei do que vi. Acredito que Notícias em 2ª Mão agarre ao ecrã cerca de 800 mil portugueses. É um número agradável para o tipo de programa que se é.


Quais os programas que, para ti, estiveram On e Off esta semana?



Termino esta entrevista, falando do tema com o qual a iniciei: Ídolos. O vencedor foi o Filipe, mas os resultados não são públicos… Apenas sabemos que

existiram 1.400.000 votos. A teu ver, a SIC deveria divulgar as percentagens?


Sim. Acho que é algo que qualquer reality-show ou talent-show deve mostrar. Por exemplo, recordo-me perfeitamente que no Big Brother se lançavam os gráficos com a percentagem do concorrente que era expulso. Este requisito deveria ser a única exigência na votação, nestes programas de televisão.

3 comentários:

  1. Concordo inteiramente com todas as respostas!

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  2. podes enviar um email a sic para os avisar que a sic internacional nao funciona em frança etc obrigado

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  3. Exactamente pelo que é referido na resposta a sic deveria ter uma emissão online , agora NÃO a tem.


    A SIC desde há algum tempo que não tem emissão online. O que achas desta decisão?Uma aposta inteligente, sempre a olhar para o futuro. Em termos de multimédia, internet, e afins, a SIC é a que mais aposta e arrisca. Tendo em conta a época que estamos a viver, e a que se avizinha, torna-se fulcral antecipar-mo-nos a uma possível mudança nos hábitos dos humanos no futuro.

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