quinta-feira, 31 de março de 2011

Nuno Azinheira fala sobre a 'performance' de Conceição Lino em "Boa Tarde"

A gente habitua-se a olhar para Conceição Lino, ali, perdida no meio das tardes do entretenimento e forma uma ideia: é um erro de casting. Depois, não se volta mais a pensar na coisa e a ideia ficou formada na nossa cabeça. Às vezes, é verdadeira. Outras vezes, é injusta. E é por isso que é sempre bom parar para pensar. Para colocar as coisas em perspectiva. Para fazer um balanço, para pensar em novas ideias e soluções. E, no fim de contas, o resultado pode ser melhor. É o que aconteceu com Conceição Lino, que, é bom reconhecer, é tudo menos um erro de casting.
 Desde que o formato das tardes da SIC foi mexido (novo cenário, novos conteúdos, nova coordenação, a cargo de Nuno Graça Dias), há melhorias evidentes. As histórias são melhores, e a própria apresentadora, que sabe rir, contar peripécias e que tem essa rara capacidade que é saber ouvir os outros, está muito mais à vontade. O resultado final só podia ser um: depois de meses a navegar nos 15, 16, 17% de quota de mercado, Conceição Lino tem conseguido bem melhores resultados. Ainda na terça-feira alcançou a sua melhor média do ano, chegando aos 24,2% de quota de mercado, ficando à frente de Portugal no Coração, da RTP1, e batendo-se de igual para igual com A Tarde É Sua, de Fátima Lopes, na TVI.


Apesar da subida das duas últimas semanas, é cedo para tirar conclusões precipitadas. O caminho faz-se caminhando, e, apesar do horário ser menos complexo do que o de Júlia Pinheiro de manhã, Conceição Lino sabe que esta é uma corrida de longo curso. O percurso feito de Setembro até aqui já deu para perceber que é pedregoso, mas talvez as notícias da sua morte no day time, que abundaram nos últimos meses, fossem manifestamente exageradas.
In DN

4 comentários:

  1. Eu era uma pessoa que criticava a Conceição, mas a verdade é que ela estava muito mal no programa. Mas parece que o PTT lhe fez bem, está mias leve, solta, bem disposta, manda umas piadas, enfim está a conduzir o programa como deve ser.

    Já o programa está muitissimo melhor, vi um pouco ontem e pareceu-me um programa leve, mesmo com uma história mais triste souberam dar-lhe um pouco de boa disposição. A música dos Santamaria esteve excelente, ainda que fosse por causa da convidada, ficava muito bem terem artistas no programa diariamente.
    Mas a aposta forte que devem continuar a seguir é a da saúde. Ontem tiveram lá uma nutricionista e acho que a saúde preocupa e interessa os portugueses, é uma das chaves para o sucesso deste programa. Não sei o que se passa com a concorrência mas é melhor porem-se a pau.

    Quanto à Júlia, se é verdade que o horário é mais competetivo, também é verdade que o CDM com o Nuno e a Vanessa não estava tão mal assim de audiências como o Boa Tarde. Acho que fizeram uma melhor renovação com BT. O QJ é muito pesado para o horário, as pesoas querem acordar com histórias mais leves e bem dispostas, acho que é uma falha gravíssima. A temática é impostantíssima.

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  2. é mesmo uma liderança merecida, o programa está muito leve, descontraído e informal.
    já querida júlia é péssimo começar o dia com histórias pesadas não dá.

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  3. Como os anteriores disseram, o QJ é um programa para as tardes. O Boa tarde merece essa liderança, pois agora é daqueles programas que podemos dizer: ''Não posso perder ''.

    Temas de conversas interessantes, rubricas leves, mas que também interessam ao espectador tais como: As dicas da são, a cozinha, os médicos incluindo o Cartão de sonho.

    Finalmente a Conceição está a ter o reconhecimento merecido.

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  4. É Caso para dizer "a tarde é nossa" ou pelo menos vamos no bom caminho...

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