Informação da SIC continuará “igual”

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A informação da SIC, que conta actualmente com os blocos noticiosos “Edição da Manhã”, “Primeiro Jornal” e “Jornal da Noite”, segundo se sabe, continuará igual. Ou seja, as mesmas caras, o mesmo modelo, os mesmos cenários e os mesmos estúdios. Talvez sinal da crise que se faz sentir, a verdade é que parece não existirem planos de nenhuma renovação de nada.

Assim, para mim deveria ser feita uma actualização e uma remodelação de imagem na informação de Carnaxide, porém também compreendo as opções da estação em decidir pela continuidade. Afinal, uma grande fatia do orçamento está a ser investida na área do entretenimento e na produção de ficção própria para além da compra da ficção brasileira. Apesar de achar que existe um certo desgaste, olhando para os resultados da informação SIC, ela ainda é competitiva, pois ainda consegue chegar à liderança em certos dias e obtendo resultados satisfatórios. É certo que muitas vezes fica em segundo lugar, e por vezes até no terceiro posto das audiências, mas mesmo assim ainda está viva, porque a informação é uma marca bem forte da SIC.

No entanto, apesar de talvez não existirem possibilidades de mudanças, penso que se podem introduzir novas alterações sem custos. Falo por exemplo de uma síntese das principais noticias no inicio dos jornais como foi implementado no inicio do “Primeiro Jornal”, falo de novas rubricas, novas reportagens com temas apelativos, mais dinâmica na apresentação dos blocos informativos, e maior rotatividade das caras da informação. Veja-se o caso do “Primeiro Jornal” que é do Bento Rodrigues, excelente profissional, consegue bons resultados, mas agora talvez pelas férias, está entregue a Fernanda de Oliveira Ribeiro que tem conseguido igualmente bons números e apresenta-se como uma alternativa positiva. Pergunto então porque não poderia ficar um deles em cada semana? Como acontece à noite entre a Clara de Sousa e Rodrigo Guedes de Carvalho… É caso para dizer, estamos em crise mas a crise pode ser uma oportunidade para a criatividade, sem ter de gastar orçamento.

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