O presidente da SIC, Francisco Pinto Balsemão, defendeu que “a optimização” e o aumento de eficiência da RTP dispensam o Governo da privatização de um dos canais da estação pública de televisão.
A necessidade de privatização parcial da RTP decorre de um “exercício” que tem sido mal apresentado, na opinião do patrão da SIC. “O exercício sério não é comparar o cenário de privatização com a situação actual da RTP. O exercício sério é comparar o exercício de privatização com uma RTP optimizada”, afirmou, no âmbito do debate sobre o futuro do serviço público de comunicação social que decorreu na Assembleia da República.
Pinto Balsemão recordou que o protocolo assinado em 2002 com o anterior governo de Durão Barroso de prestação de serviço público de televisão pelos operadores privados teve como contrapartida a limitação de publicidade na RTP1 a seis minutos por hora de emissão e a eliminação da publicidade na RTP 2.
Pinto Balsemão recordou que o protocolo assinado em 2002 com o anterior governo de Durão Barroso de prestação de serviço público de televisão pelos operadores privados teve como contrapartida a limitação de publicidade na RTP1 a seis minutos por hora de emissão e a eliminação da publicidade na RTP 2.
"Na altura já se entendia que o mercado publicitário não era suficiente para os três canais", disse Pinto Balsemão. "Em 2003, o bolo da publicidade foi de 305,8 milhões de euros, este ano será de 267,3 milhões e estima-se nova queda em 2012. Se no tempo das vacas gordas a situação era muito difícil, no tempo das vacas magras a situação será insustentável", afirmou.
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