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A aposta da SIC para o júri de Ídolos parece-me acertada, mas é uma opção de risco. Basta ver as primeiras reações dos espectadores do programa na página da SIC no Facebook. A maior parte dos comentários que vi ontem zurzia na escolha de Bárbara Guimarães e, sobretudo, de Tony Carreira para o painel de jurados do talent show da estação. Entre vários mimos aqui irrepetíveis, a tónica assentava em duas ideias: "O que é que Bárbara Guimarães percebe de música?" e "o que faz Tony Carreira num júri de um programa de música pop?"
Percebo as questões e elas, convenhamos, fazem um certo sentido. Bárbara não está ali pelos seus conhecimentos musicais e Carreira não foi convidado pela opinião abalizada que tem sobre as Shakiras deste mundo. Acontece que um programa de televisão é um todo: o conteúdo, a forma, o embrulho, a popularidade, a credibilidade. Bárbara Guimarães, neste júri que foi agora apresentado, cumpre a quota feminina, que, em 2004, foi preenchida por Sofia Morais, e, nas últimas edições, por Roberta Medina. Ambas estavam ligadas à música: a primeira pela rádio, a segunda através da organização do Rock in Rio. Bárbara é uma mulher da casa, bonita, vistosa, versátil. Pode não ser especialista em música, mas pode ter o lado de polícia bom que faz falta no júri de Ídolos.
Tony Carreira e Pedro Abrunhosa vêm de polos opostos. Um, da música popular, campeã de vendas, outro, da música mais erudita e do Conservatório. Ambos vão tornar o programa mais familiar, mais competitivo e mais forte, sobretudo se a TVI apostar numa segunda edição de A Tua Cara Não Me É Estranha.
CRÓNICA DE TV, por NUNO AZINHEIRA, em Diário de Noticias
Concordo com o Nuno Azinheira! o Pedro Abrunhosa e o Tony Carreira «vão tornar o programa mais familiar, mais competitivo e mais forte, sobretudo se a TVI apostar numa segunda edição de «A Tua Cara Não Me É Estranha»!.
ResponderEliminarUma 2ª edição logo pegada...a experiência diz que não resulta!