Rita Ferro Rodrigues diz que há novos projetos!

 

O seu registo preferido é o ‘info-entertainment’ ou não tivesse esta comunicadora vindo do jornalismo. Em ‘Até à Verdade’, em que analisava crimes macabros com a ajuda de médiuns, algumas das suas certezas caíram por terra. Mas não a vontade de incutir esperança estampada no formato ‘Vizinho, Mudei a Loja’, uma aposta da SIC Mulher.

Como está a correr a experiência de conduzir o ‘Vizinho, Mudei a Loja’?

Fantástica. Já terminámos a primeira série e foi um verdadeiro sucesso. É gratificante e um privilégio, numa altura crítica em que vivemos, proporcionar esperança e dar
a possibilidade às pessoas, de voltarem a acreditar.

Devido às viagens pelo País, esse formato acaba por ser mais exigente fisicamente que os seus projetos anteriores?

Nem por isso, a diferença não é grande, é um estilo de vida ao qual já estou habituada.

Em época de crise e com o fator esperança que o programa também transmite, além do incentivo financeiro, imagino que as candidaturas sejam mais que
muitas... Sim, sem dúvida, são inúmeras as propostas recebidas, mas a triagem é da responsabilidade da Jerónimo Martins.

É-lhe difícil não se envolver nas histórias privadas daquelas pessoas, nos seus dramas e alegrias? Não se trata de ser fácil ou difícil, quando estou no programa, sou eu e mostro aquilo que sou e que sinto, é instintivo.

Já teve oportunidade de regressar a alguma das lojas transformadas e testemunhar se o negócio corre bem? Sim, várias vezes, e gosto de perguntar à Jerónimo Martins qual o feedback dos nossos projetos.

Tem sido difícil gerir a vida profissional com a vida familiar, uma vez que tem filhos pequenos e o seu marido esteve uma temporada fora de Portugal?

Não, porque os miúdos respeitam o meu trabalho, têm consciência da sua relevância e tudo isto também é possível, por ter uma estrutura familiar que me dá um grande apoio.

Os seus filhos têm a noção de qual é o seu trabalho, que é uma figura pública que aparece na TV? E caso sim, costumam criticá-la ou dar-lhe conselhos?

Sim, os mais velhos têm noção. A que critica mais, talvez seja a Leonor, mas numa

vertente feminina, olha para detalhes como o cabelo, sapatos e afins. Eles vêem
esta profissão como qualquer outra.

Foi por ser mãe que criou a página no Facebook Trocas de Amor? Esperava tanto feedback? 0 que sente por saber que já ajudou tanta gente?

Também por ser mãe, fiquei ainda mais alerta e sensível, com aquelas que não têm as possibilidades de proporcionar aquilo que gostariam para os seus filhos. Não estava
à espera desta recetividade, a página neste momento conta com 30 mil visitantes!
Dá-me imenso trabalho, diariamente dispenso 2 a 3 horas com a página, mas, no
final, não poderia ser mais gratificante.

Entretanto esteve no ar em dose dupla graças a ‘Até à Verdade’, um formato distinto. Li que ficou bastante impressionada com o trabalho dos médiuns e com a visita a certos locais de crime. O programa tornou-a uma pessoa menos céptica nos fenómenos paranormais? Fiquei impressionada com alguns factos é verdade, algumas das minhas certezas caíram por terra, no entanto, continuo céptica face a determinadas questões, é um

mundo por explorar.

E como foi regressar em parte ao estilo jornalístico? Sente falta? Nunca se arrependeu de ter optado pelo entretenimento? Nunca me arrependi. Este programa é o meu registo, engloba aquilo que mais gosto de fazer: “info-entertainment”.

Que projetos profissionais têm na manga para o resto do ano? Conseguirá ter férias?

Férias irei ter com certeza por causa das crianças; conto estar com elas no mês de Agosto. Tenho vários projetos a decorrer, mas ainda não posso revelar.

Fonte: Destak