Audiências: APAN acusa estação de “quebra de confiança”
A Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) acusa a RTP de "falta de transparência" por não ter referido na reunião com a Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM) que algumas das suas propostas ao caderno de encargos da auditoria à GfK eram sugestões da Marktest.
Na carta enviada pela APAN à administração da RTP, a que o CM teve acesso, a entidade manifesta "veemente repúdio" e fala mesmo em quebra de "confiança".
Ao que apurou, no centro da polémica está o facto de, na reunião de 10 de Abril da CAEM, a RTP ter distribuído um documento com várias propostas relativamente ao caderno de encargos, o qual continha notas que indicavam sugestões de Isabel Estêvão, directora-geral da Kantar Marktest. No entanto, o seu envolvimento nunca terá sido referido na reunião. A APAN foi ‘alertada’ para esse facto por uma notícia na edição on-line do ‘Briefing’.
Fonte oficial da RTP disse a propósito ao CM que "a carta da APAN é de tal maneira incompreensível que, para já, não fazemos qualquer comentário".
Ao que o CM apurou, a RTP consultou mais de uma dezena de especialistas, entre os quais está, de facto, Isabel Estêvão.
A TVI remeteu quaisquer pareceres para a CAEM. Luís Marques, presidente da CAEM e também director-geral da SIC, preferiu não comentar.
Entretanto, na reunião da CAEM hoje, será escolhido o modelo de auditoria e o auditor.
Fonte: Correio da Manhã
A Marktest a não querer largar o «tacho», usando os interesses da RTP na sua luta!
ResponderEliminarClaro que há falta de transparência desde o início, da Marktest( que se agarra fortemente, não percebendo que há nova vencedora), da RTP e TVI( que quer uma liderança à força, nem que seja encomendada)!
Grande APAN( Anunciantes), que está atenta a estas coisas!
Na minha opinião, os Anunciantes não se sentiam informados com o painel da Marktest, pois com a sobrevalorização dos idosos( com menor poder de compra), as audiências não lhes davam uma visão correcta dos programas onde deviam investir com a publicidade, pelo que tinham que encomendar estudos à Marktest, já que a publicidade lhes fica cara e não pode cair em saco roto!
O público até aos 54 anos, que também é público, estava sub-valorizado! Por que carga de água?