Quando
concorreu ao Ídolos alguma vez sonhou que ia ter o sucesso que teve?
Quando
surgiu o Ídolos a
minha vida mudou radicalmente pela positiva. Fiz boas amizades que ainda hoje
duram, fez-me crescer, e fiquei muito surpreendida e feliz porque fui eliminada
do concurso na sexta gala.
(pausa) De todos os meus colegas que participaram fui a única, até hoje, que conseguiu manter-se na televisão e realizar o sonho.
Concorreu
ao casting para a Floribella. O que sentiu quando
soube que era a escolhida para a protagonista?
A Floribella é uma linda história. Quando a publicidade passava na TV, anunciava que precisavam de talentos até aos 14 anos, pela lógica não me adiantava concorrer, o que me fez chorar de tristeza porque o que mais ambicionava era poder dar uma vida melhor à minha mãe, que sempre se matou a trabalhar para nos poder dar tudo e nunca faltar comida em casa. Era poder enchê-la de orgulho de mim, vê-la finalmente feliz e poder proporcionar à minha irmã mais nova o que nunca pude ter. Mais tarde, no trabalho, recebi um telefonema da produção da Floribella, que conseguiu o meu contacto através da minha ficha de inscrição do Ídolos.
Já percebi que não se arrepende de ter participado no Ídolos...
Estava
destinado (risos). A minha alegria foi tanta que me ajoelhei a agradecer e pedi
logo a Deus para me ajudar a passar no casting. Não conseguia conter as lágrimas com medo de
falhar e de alegria por ter tido a sorte de me terem ligado. No dia do casting, com a
falta de experiência que tinha, senti que dei o meu melhor, estava convencida
de que lutava pelo papel secundário no casting final quando descobri que estava a
lutar com mais três colegas para a protagonista... aí é que foram elas (risos e
bate com a mão). Entrei em pânico, mas graças a Deus correu tudo bem e consegui
realizar o meu maior sonho, fazer da minha mãe uma mulher feliz e poder
compensá-la da vida triste que sempre teve.
A Floribella proporcionou-me uma certa estabilidade a nível financeiro porque me deu oportunidade de fazer outros trabalhos ao mesmo tempo, como acrescento. E sempre soube gerir bem o património.
Recorda-se
do primeiro dia de gravações?
Lembro-me perfeitamente (risos). Pedia desculpa por tudo e por nada, agradecia por tudo e por nada, tal como hoje. Acima de tudo, tinha uma garra incontrolável de querer aprender, de não desiludir quem estava a apostar em mim e um sotaque nortenho tão acentuado que todos achavam imensa piada e riam sem parar.
Estava preparada para em pouco tempo se tornar no fenómeno de audiências que foi?
Não
estava preparada absolutamente para nada a não ser para trabalhar sem parar.
Mesmo doente e esgotada o que mais continuava a ambicionar era ter trabalho
para podermos ter uma vida estável e nunca mais ver a minha mãe sem tempo para
dormir de tanto trabalhar na altura em que eu ainda era uma criança. Achava que
tinha de provar àqueles que tanto amava e aos que me deitavam abaixo e diziam
que eu era uma cana-rachada que tinha talento e que podia aprender e
aperfeiçoar com muito trabalho.
A
seguir à Floribella apresentou um programa para crianças, mas que não teve grande
impacto nas audiências. Porque acha que isso aconteceu?
Eu era apenas a cara do programa e arcava com as más decisões das outras pessoas com quem trabalhava. E era submissa, era apenas a apresentadora do programa e como tal também não queria perder o meu trabalho. Mas acredito que todos aprendemos com o Programa da Lucy, teve momentos lindos e fez parte dos degrauzinhos que tenho subido ao longo destes anos de tanto trabalho.
Cheguei à conclusão de que a minha imagem precisava de uma pausa e de voltar a aparecer noutro registo. Sempre quis gerir muito bem a minha carreira e não aceitar qualquer trabalho.
Falou-se que tinha sido aliciada por outros canais. O que aconteceu realmente?
Acabei por rescindir o contrato com a SIC e ser mamã. A estabilidade que consegui criar nas nossas vidas depois de tanto trabalhar proporcionou-me poder parar um pouco e dedicar-me a realizar outro dos meus maiores sonhos - ser mãe.
Fonte: Noticias TV
O programa «Ídolos» a tornar conhecidos talentos, que de outro modo não ficariam conhecidos!
ResponderEliminarNão têm conta os valores que a SIC tem lançado através dos seus programas de talentos: «Ídolos», «Chuva de Estrelas», «Familia Superstar»:..
Falando de talentos...a SIC lançou mais um: o Diogo Morgado», protagonista em «Laços de Sangue» e outra ficção da SIC, vai fazer a personagem de «Jesus» em «The Bible», sendo o único português entre os ingleses.
Uma honra, a juntar a tantos outros, que a ficção da SIC lançou a nível internacional!