segunda-feira, 7 de maio de 2012

LUCIANA ABREU FALA DOS PROJETOS QUE TEVE NA SIC


Quando concorreu ao Ídolos alguma vez sonhou que ia ter o sucesso que teve?
Quando surgiu o Ídolos a minha vida mudou radicalmente pela positiva. Fiz boas amizades que ainda hoje duram, fez-me crescer, e fiquei muito surpreendida e feliz porque fui eliminada do concurso na sexta gala.





Então quer dizer que foi bom ser eliminada tão cedo... Não se arrepende de ter participado?


(pausa) De todos os meus colegas que participaram fui a única, até hoje, que conseguiu manter-se na televisão e realizar o sonho.


Concorreu ao casting para a Floribella. O que sentiu quando soube que era a escolhida para a protagonista?
A Floribella é uma linda história. Quando a publicidade passava na TV, anunciava que precisavam de talentos até aos 14 anos, pela lógica não me adiantava concorrer, o que me fez chorar de tristeza porque o que mais ambicionava era poder dar uma vida melhor à minha mãe, que sempre se matou a trabalhar para nos poder dar tudo e nunca faltar comida em casa. Era poder enchê-la de orgulho de mim, vê-la finalmente feliz e poder proporcionar à minha irmã mais nova o que nunca pude ter. Mais tarde, no trabalho, recebi um telefonema da produção da Floribella, que conseguiu o meu contacto através da minha ficha de inscrição do Ídolos.


Já percebi que não se arrepende de ter participado no Ídolos...
Estava destinado (risos). A minha alegria foi tanta que me ajoelhei a agradecer e pedi logo a Deus para me ajudar a passar no casting. Não conseguia conter as lágrimas com medo de falhar e de alegria por ter tido a sorte de me terem ligado. No dia do casting, com a falta de experiência que tinha, senti que dei o meu melhor, estava convencida de que lutava pelo papel secundário no casting final quando descobri que estava a lutar com mais três colegas para a protagonista... aí é que foram elas (risos e bate com a mão). Entrei em pânico, mas graças a Deus correu tudo bem e consegui realizar o meu maior sonho, fazer da minha mãe uma mulher feliz e poder compensá-la da vida triste que sempre teve.










A Floribella fez de si uma mulher rica?


A Floribella proporcionou-me uma certa estabilidade a nível financeiro porque me deu oportunidade de fazer outros trabalhos ao mesmo tempo, como acrescento. E sempre soube gerir bem o património.

Recorda-se do primeiro dia de gravações?

Lembro-me perfeitamente (risos). Pedia desculpa por tudo e por nada, agradecia por tudo e por nada, tal como hoje. Acima de tudo, tinha uma garra incontrolável de querer aprender, de não desiludir quem estava a apostar em mim e um sotaque nortenho tão acentuado que todos achavam imensa piada e riam sem parar.


Estava preparada para em pouco tempo se tornar no fenómeno de audiências que foi?
Não estava preparada absolutamente para nada a não ser para trabalhar sem parar. Mesmo doente e esgotada o que mais continuava a ambicionar era ter trabalho para podermos ter uma vida estável e nunca mais ver a minha mãe sem tempo para dormir de tanto trabalhar na altura em que eu ainda era uma criança. Achava que tinha de provar àqueles que tanto amava e aos que me deitavam abaixo e diziam que eu era uma cana-rachada que tinha talento e que podia aprender e aperfeiçoar com muito trabalho.








A seguir à Floribella apresentou um programa para crianças, mas que não teve grande impacto nas audiências. Porque acha que isso aconteceu?


Eu era apenas a cara do programa e arcava com as más decisões das outras pessoas com quem trabalhava. E era submissa, era apenas a apresentadora do programa e como tal também não queria perder o meu trabalho. Mas acredito que todos aprendemos com o Programa da Lucy, teve momentos lindos e fez parte dos degrauzinhos que tenho subido ao longo destes anos de tanto trabalho.

Fez ainda uma novela, Perfeito Coração, mas na SIC não entrou em mais produções nacionais. Porquê?


Cheguei à conclusão de que a minha imagem precisava de uma pausa e de voltar a aparecer noutro registo. Sempre quis gerir muito bem a minha carreira e não aceitar qualquer trabalho.

Falou-se que tinha sido aliciada por outros canais. O que aconteceu realmente?
Acabei por rescindir o contrato com a SIC e ser mamã. A estabilidade que consegui criar nas nossas vidas depois de tanto trabalhar proporcionou-me poder parar um pouco e dedicar-me a realizar outro dos meus maiores sonhos - ser mãe. 






























































































Fonte: Noticias TV




1 comentário:

  1. O programa «Ídolos» a tornar conhecidos talentos, que de outro modo não ficariam conhecidos!

    Não têm conta os valores que a SIC tem lançado através dos seus programas de talentos: «Ídolos», «Chuva de Estrelas», «Familia Superstar»:..

    Falando de talentos...a SIC lançou mais um: o Diogo Morgado», protagonista em «Laços de Sangue» e outra ficção da SIC, vai fazer a personagem de «Jesus» em «The Bible», sendo o único português entre os ingleses.

    Uma honra, a juntar a tantos outros, que a ficção da SIC lançou a nível internacional!

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