As novas audiências da GfK... Pedro Norton, o novo Homem forte da SIC fala sobre as audiências e a liderança do Horário Nobre...
Há quem olhe para esta reviravolta nas audiências e para a subida da SIC como uma consequência da mudança no sistema de medição de audiências, que passou da Marktest para a GfK. É lícito dizer que se não fosse a GfK, a SIC não tinha razões para sorrir? É uma forma completamente injusta de pôr as coisas. A SIC tem muitas razões para sorrir agora que comemora 20 anos. Tem razões para sorrir em termos de audiências porque a sua equipa de programas e informação, sob a liderança do Luís Marques, vem fazendo um trabalho muito persistente e sólido há vários anos e em condições muito difíceis. Os resultados não começaram a aparecer hoje e são, para quem os queira ver, evidentes há muito. A tendência está lá e é anterior às mudanças na audimetria. É verdade que a SIC tem assumido a liderança das audiências no horário nobre nas últimas semanas. Mas há anos que lidera nos targets comerciais e isso não acontece por acaso. A SIC, repito, é hoje líder no horário nobre, na informação e no cabo. A SIC é líder por mérito próprio e por força de um longo trabalho.
Como olha para as acusações, mais ou menos veladas, vindas da TVI e da RTP, em diferentes momentos, de que a SIC foi a grande beneficiada com a entrada em funções da GfK? Não me parece que existam críticas veladas. O tema está ultrapassado e a forma como o sector soube entender-se em sede de autorregulação deve, aliás, ser elogiada.
Mas acha que as audiências são bem medidas em Portugal? Não sou eu que acho. O mercado, em sede da CAEM, escolheu este sistema.
Sim, é verdade, mas a TVI, por exemplo, cortou com a GfK, a medição homologada pela CAEM, e está a trabalhar com os dados da Marktest? Não sei se é assim nem me ficaria bem falar pela TVI, com quem a SIC mantém excelentes relações.
Acredita, portanto, que estas boas audiências da SIC são o início de um novo ciclo nas audiências, depois de uma década de domínio absoluto da TVI? Não tenho dúvidas de que estamos a inaugurar um novo ciclo, o da liderança da SIC. Não começou hoje nem ontem, mas sim há dois ou três anos.
Tem um prazo para isso? A SIC já é líder naquilo que mais a preocupa, nos targets comerciais e no prime time. Não se pode dizer que a SIC é líder no prime time. Liderou o horário nobre nas últimas duas semanas. Não significa que seja líder. É capaz de ser cedo para o dizer de forma tão taxativa... [pausa] Mas não quer que despreze o facto de sermos líderes do prime time há duas semanas, pois não? [risos] De qualquer forma, é uma liderança, acreditamos, sustentada. Não é um epifenómeno. É a consolidação de um trabalho que vem de trás, de aposta na ficção. A SIC entrou a sério, com uma estratégia consistente, na produção de ficção e os resultados estão à vista. E não caíram do céu. Não é por acaso que ganhámos um Emmy há um ano e que estamos a chegar à liderança no horário nobre.
A liderança do prime time da SIC não acontece por causa de Dancin'Days. É um instrumento importante, sem dúvida, mas a estação só começou a liderar o prime time de novo por causa das novelas da Globo, quando estreou Gabriela. Daqui a 40 episódios, a Gabriela acaba... O Dancin'Days fez uma trajetória absolutamente notável e superou as nossas melhores expectativas. A grelha faz-se de vários blocos e é desse somatório progressivo que se vai consolidando. Não estamos perante um fenómeno que explodiu de forma abrupta. Estamos perante um trabalho de anos.
Fonte: Noticias TV
É verdade! A SIC já atingiu a liderança no horário mais desejado: o horário nobre!
ResponderEliminarNa verdade é o mais rentável do dia!
O público percebeu enfim que há uma nova maneira de fazer ficção... e a ficção da SIC trepa para valores, que humilham a da TVI, já que nenhuma novela da TvI consegue vencer!
A SIC está de parabéns!
Falta-lhe colocar na hora do almoço uma «Página da Vida», ou um «Senhora do Destino», ou uma «Cobras & Lagartos»....