Apresentadora é cautelosa a falar das audiências do "Cante...
Se Puder!", e comenta o facto do seu programa ser gravado, contra o direto
da TVI...
O karaoke vai "matar" a concorrência? "Acho que a questão das audiências é sempre colocada de uma
forma muito agressiva. Sei que vamos matar as pessoas de tanto rir, isso sim.
Tenho a certeza de que o público vai divertir-se, que este formato tem grande
potencial, desafios hilariantes e que vai agarrar os espectadores. E estamos
concentrados, empenhados em fazer um bom programa de televisão que agrade aos
mais pequenos, aos adultos. Que seja transversal e que seja também
desconcertante."
Sente-se em desvantagem por ir concorrer com um programa gravado, contra o "Dança com as Estrelas" da TVI, em direto, apresentado por Cristina Ferreira? [Pausa] "Antes de mais, respeito imenso o trabalho que está do outro lado. Mas acho que a televisão não pode ser feita a olhar para o lado. Nós temos de estar a olhar para aquilo que estamos a fazer. E este formato já está criado assim porque o internacional já era gravado e a complexidade dos jogos assim o exige. E o facto de trabalharmos nestas condições permite-nos ter também uma dinâmica enorme. Acho que as pessoas, assim que começarem a ver o jogo, vão ficar presas, até porque acho que em casa vão colocar-se no lugar dos concorrentes. É um bocadinho divertirmo-nos com o medo dos outros."
E se pudesse dedicar uma música à concorrência num karaoke, qual
escolhia? [Longa pausa] "Sou péssima
para letras, portanto estar a escolher... acho que não arriscaria. Não, não
arriscaria porque não conheço as letras todas na íntegra, por isso prefiro não
arriscar."
Diz que sente os programas em direto, mesmo quando são gravados
live on tape. Gostava de apresentar este programa em direto? "Não pensei nisso, quando me apresentaram o projeto, soube,
logo à partida, que seria gravado e o meu empenho também não varia por ser
gravado ou ser direto. E apesar de ser um programa gravado, será live on tape,
as únicas paragens serão para mudança de jogos. A ideia é que as pessoas sintam
a energia de que o que está a passar-se é verdadeiro, que aquilo que estão a
sentir não estão a sentir uma segunda ou terceira vez."
Os portugueses gostam mais que lhes deem música ou que os ponham a
abanar o capacete? "O português gosta de
ouvir música e a música é a base de tudo na realidade, para um lado ou para o
outro."
Fonte: Noticias TV
Fonte: Noticias TV
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