Sejam bem-vindos a mais um “Olhar Atento”, a rubrica de sexta-feira aqui no SIC Blog. Esta semana dedico-me apenas ao maior sucesso da TV em Portugal do momento, o “Ídolos”. Fífia da semana – No último domingo, mais uma vez, fiquei preso à TV para ver o “Ídolos”. Se julgam que neste espaço vou falar nas calinadas dos apresentadores estão enganados, esse assunto já não é necessário ser abordado pois está mais que percebido que a inexperiência dos dois é um facto e os erros ao longo do directo são constantes.
Uma das partes que mais gosto no programa é os comentários do Júri, porém no fim da segunda actuação de Diana Piedade, Pedro Bucherie fez uma piada absolutamente asquerosa, perguntou à Diana se tinha alguém na família que percebe-se de música para lhe indicar para a próxima gala um tema mais pop. Num país de pessoas maliciosas, sem noção e que se guiam por aparências este comentário era escusado.
Não cabe na cabeça de ninguém inteligente, pensar que a Diana está no programa por influência de familiares. O povo português felizmente tem percebido que ela é a melhor artista do programa e tem votado nela pelas grandes prestações que tem evidenciado, não precisa nem quer como os outros dois finalistas ir para as capas dos jornais e revistas expor a sua vida.
Talentomania - Agora vou analisar o talento dos finalistas do Ídolos.
Quanto a mim, Carlos Costa, embora mereça estar na final, é o menos talentoso dos três. Nota-se que é actor, que faz tudo para agradar ao público, não se cansa de se promover na imprensa mas falta-lhe algo que para mim é essencial num cantor genuinidade, verdade e sentimento no que canta. Sabe o que é o espectáculo mas não sente o que canta apenas se preocupa em dar show, o que para mim é muito pouco. A inteligência é uma das suas virtudes, além da promoção na imprensa, sabe que os Açores e a Madeira podem fazer com que ele se torne o próximo Ídolo de Portugal. Usa e abusa da sua faceta de actor, nota-se falsidade nalgumas das suas acções, a forma como mudou o discurso na polémica com o Manuel é um exemplo disso e na última gala simulou uma emoção que notou-se não ser verdadeira quanto às vítimas do Haiti.
Desde o inicio se notou que Filipe Pinto e Diana Piedade eram os maiores talentos do programa. Estive muito tempo indeciso, não sabia qual deles era o melhor. Contudo as galas deram-me a reposta a essa questão. A Diana é mais artista que o Filipe, os dois tem vozes fantásticas para o rock e algo parecidas, porém a Diana põe mais sentimento e mais de si nas músicas, sente o que está a cantar de forma magistral, além disso a presença em palco da Diana é muito melhor que a do Filipe, é um “bicho de palco”. Falta-me referir a versatilidade que a Diana tem e o Filipe não tanto, canta jazz, rock, funky e tem um timbre de voz para música portuguesa fabuloso, como nunca vi em Portugal.
Apesar do que referi quero que fique claro que acho o Filipe um grande artista, de longe melhor que muitas das pessoas que lançam CDs no nosso país.
Quanto ao desfecho final acho que o Carlos com o apoio da Madeira e Açores pode vencer, o Filipe é o favorito pois quem vota são mulheres e as adolescentes deste país estão loucas por ele derivado a razões que não tem nada a ver com música e a Diana embora seja a mais ARTISTA tem poucas hipóteses porque é mulher e há algum preconceito relativamente à sua família.
Eu confesso que não costumo votar, só o fiz uma vez quando a Diana esteve perto de sair no inicio das galas mas desta vez vou faze-lo pois ela merece e faço um convite a todos para tentarem mudar esta ideia que se tem instalado de que o vencedor tem de ser um homem.
Embora tivesse mais para dizer não me vou alongar, despeço-me com a promessa de voltar sexta-feira para a próxima análise televisiva.
Xavier Pinto
Volto na próxima sexta! Até lá!
INCRÍVEL! Confesso (como já sabiam), que nunca gostei destas coisas de vampiros. Mas esta noite foi o suficiente para a minha opinião mudar radicalmente. A novela está totalmente bem conseguida. Um história que promete, melhores efeitos visuais alguma vez feitos pela SIC, um elenco de luxo, tudo excelente. Um pouco cenas de Rebelde Way, mas isso também é bom. Uma óptima estratégia da SIC em começar a série desde o estúdio de Ídolos, com os três finalistas a cantarem o genérico. Não gostei muito da música do genérico interpretada por Catarina Boto, mas adorei a dos últimos concorrentes. No fim, só apeteceu ver mais. A história não tem nada haver com Destino Imortal, que também é uma boa produção. Acho que podemos perfeitamente, gostar das duas. Vamos ver quanto fez a Lua Vermelha... Encontramo-nos no próximo sábado à noite. Pois, os vampiros existem!
