“Mantendo-se estas circunstâncias, os três operadores têm muito a perder”
O ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, disse que a polémica em torno da medição das audiências televisivas “será ultrapassada”, manifestando convicção que “venha a haver um ponto de equilíbrio, retomando-se a normalidade do processo”. Na Comissão para a Ética, a Cidadania e a Comunicação, Miguel Relvas disse que “a RTP não está sozinha” nas críticas ao atual sistema de medição de audiências, manifestando esperança que “venha a haver um ponto de equilíbrio e seja retomada a normalidade do processo”.
“Mantendo-se estas circunstâncias, os três operadores têm muito a perder”, defendeu o ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, referindo que até à existência desta polémica “vivia-se num clima de estabilidade em relação ao mercado publicitário”. Miguel Relvas elogiou ainda o canal público, que “teve a coragem de ser a primeira entidade a alertar que alguma coisa não estava bem [em relação à medição de audiências]”.
A GFK iniciou as medições de audiências em Portugal no início de Março e tem estado no centro de uma polémica, tendo a RTP como uma das principais vozes críticas. A televisão pública já disse partilhar da opinião expressa pela TVI em relação ao atual sistema de medição de audiências e vai falar com todos os operadores interessados em encontrarem uma solução para o mercado. A posição da RTP, que foi um dos rostos mais críticos do sistema de medição de audiências da GfK, que arrancou no início deste mês, surge depois da administradora-delegada da Media Capital, Rosa Cullell, ter dito em entrevista ao Diário Económico que a TVI vai iniciar contactos com a Marktest. Rosa Cullell justificou esta decisão com o facto do painel da GfK, que venceu a Marktest no concurso, continuar sem funcionar, o que leva a uma instabilidade do sector.
Fonte: Meios & Publicidade
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