Foi numa entrevista que o Diretor do canal temático da SIC, Pedro Boucherie Mendes falou sobre os novos valores que a SIC Radical forma na área da apresentação, e exprimiu o seu pensamento sobre João Arroja, que lembro, foi recentemente demitido da apresentação do programa "Curto Circuito".
A Radical, ao longo dos anos, tem sido um berço de comunicadores: foi lá que Unas se afirmou, lembro-me de Manzarra, de Rui Pêgo, os Gato Fedorento, Alvim, os Homens da Luta, Bruno Nogueira, Rita Andrade, etc. É possível e desejar continuar a descobrir talentos?
A Radical, ao longo dos anos, tem sido um berço de comunicadores: foi lá que Unas se afirmou, lembro-me de Manzarra, de Rui Pêgo, os Gato Fedorento, Alvim, os Homens da Luta, Bruno Nogueira, Rita Andrade, etc. É possível e desejar continuar a descobrir talentos?
Sim,
claro. Mas tudo o que aconteceu é mérito dessas pessoas. O João Manzarra, por
exemplo, é mérito do Nuno Santos [antigo diretor de programas da SIC] que soube
olhar para ele. Eu não estive à porta do escritório do Nuno a dizer, hora após
hora, que tinha comigo o João Manzarra. Não estou numa incubadora a criar
apresentadores para um dia serem usados.
O que
sente quando os vê sair, ganhar asas e voar sozinhos?
Não
sinto nada.
Nem orgulho?
Tenho de
olhar/trabalhar para o futuro. Não posso apoiar-me no passado e levar o tempo a
pensar: "Fartei-me de lançar nomes." Acho que não tenho de sentir
nada. É o que é. Claro que fico contente por eles. Em todos os casos, as
pessoas mereciam evoluir e vencer.
João Arroja deixou recentemente a SIC Radical. O que esteve na origem da saída do apresentador de Curto-Circuito?
O João ganhou um casting mas, no meu entender e do produtor do programa, não conseguiu evoluir como pretendíamos. Mas poderei estar errado. Não tenho nada contra o João. Temos opiniões que tanto podem estar certas como erradas. O tempo o dirá. Desejo-lhe o melhor.
Fonte:
Noticias TV
Sem comentários:
Enviar um comentário