O documento, apresentado segunda-feira à CAEM - Comissão de Análise dos Estudos de Mercado, é muito exaustivo na exposição de aspetos relacionados com o sistema de audimetria, mas não encerra uma conclusão peremtória.
A consultora PwC enuncia um vasto conjunto de questões, desde o establishment survey, ponto de partida para a criação da amostra de telespetadores, até às condições de segurança das instalações onde os dados são guardados.
O relatório preliminar valida ainda os aspetos metodológicos relacionados com a instalação do painel e analisa a infraestrutura técnica do sistema, nomeadamente testando o limiar da perda de som e da falta de matching, aspetos suscitados publicamente nas primeiras semanas de funcionamento do novo sistema. É ainda referenciada a existência de indicadores de audiência de canais que não estão disponíveis free to air em boxes instaladas em lares que declararam não deter TV por subscrição.
Os técnicos da PwC fizeram ainda um levantamento de riscos relacionados com a segurança do sistema. O relatório preliminar, sendo muito exaustivo na identificação das questões relacionadas com a prestação de serviços da GfK e, inclusivamente, com as convenções definidas no seio da CAEM, omite, no entanto, qualquer referência à eventualidade de os procedimentos adotados poderem pôr em causa a fiabilidade do sistema de audimetria.
A apresentação foi feita na segunda-feira à CAEM, a entidade autorreguladora que agrupa as televisões, as agências de meios e os anunciantes. Os stakeholders da CAEM vão agora pronunciar-se sobre o documento.
As decisões da CAEM são tomadas pela unanimidade dos stakeholders. Segundo as fontes conhecedoras do processo contatadas pelo Briefing, não se afigura provável, face ao relatório apresentado, que seja aprovada uma resolução que ponha em causa o contrato da GfK.
A auditoria foi suscitada pela RTP e visava comprovar que, nas palavras do administrador desta empresa José Araújo e Silva, "o sistema estava ferido de morte".
Para a executar, a CAEM aceitou que fosse selecionada a auditora da própria RTP, a PwC, apesar de a estação pública ter vetado a qualificação de outra auditora por a mesma trabalhar com a SIC e a TVI.
O presidente da RTP, Guilherme Costa, ameaçou com a saída da RTP da autorregulação se as conclusões da auditoria não sustentassem a tese de que os indicadores das audiências prejudicam a sua empresa.
Fonte: Briefing
Claro que as conclusões não poderiam pôr em dúvida a credibilidade da Gfk!
ResponderEliminarA CAEM aceitou que fosse selecionada a auditora da própria RTP, a PwC, embora ela vetasse a que trabalha com as privadas...e a RTP continua a mostrar desconfiança?
Afinal a PwC, não encontrou questões, que possam pôr em causa o contrato celebrado com a gfK!
nao foi isso que Nuno santos comentou hoje no facebock...
ResponderEliminarnão foi isso que passou hoje no telejornal!
pelo contrario,segundo disseram foram encontrados erros em muitos painéis,falhas na medição,etc,etc...
no blog olhar a televisão esclarecem ao pormenor!
afinal,quem fala verdade?
esta Maria já se sabe que o que ela quer, é a continuação da gfk...entende se...
eu queria saber a verdade!?
quem fala verdade,afinal?
O que o Briefing soube é radicalmente diferente do que o DN, num artigo assinado pelo Jornalista Nuno Azinheira.
ResponderEliminarhttp://www.dn.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=2618855&seccao=Televis%E3o
A auditoria independente ao novo sistema de medição de audiências arrasa a GfK, a empresa que desde 1 de março é responsável pela operação. A Pricewaterhouse não poupa críticas à empresa de audimetria.
O relatório preliminar, a que o DN.pt teve acesso, enumera vários erros da GfK, quer na constituição do painel, quer em falhas técnicas, quer em procedimentos no apuramento dos resultados. Desde a presença de espectadores não portugueses no painel, à segmentação social diferente da contratada inicialmente, passando por longos períodos de emissão sem qualquer espectador, são várias as deficiências apontadas pelos auditores.
A auditoria foi encomendada pela Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM), depois da polémica criada em redor dos resultados, desde 1 de março, quando a GfK substituiu a Marktest na medição do consumo televisivo.
Estou confuso... será que na revista Briefing leram o mesmo documento de auditoria que estes outros orgãos de informação?
ResponderEliminarhttp://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/lazer/tv--media/auditoria-aponta-varias-anomalias
http://www.rtp.pt/noticias/?article=563699&layout=122&visual=61&tm=8&
http://www.dn.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=2618855&seccao=Televis%E3o
Não era isso que dizia ontem o Diario de Noticias, mas enfim..
ResponderEliminarNão lêem jornais excluindo o orgão de comunicação oficial da GFK (AKA Briefing)?
ResponderEliminar(é mais um comentário que não vai ser publicado, eu sei)
A auditoria independente ao novo sistema de medição de audiências arrasa a GfK, a empresa que desde 1 de março é responsável pela operação. A Pricewaterhouse não poupa críticas à empresa de audimetria.
ResponderEliminarO relatório preliminar, a que o DN.pt teve acesso, enumera vários erros da GfK, quer na constituição do painel, quer em falhas técnicas, quer em procedimentos no apuramento dos resultados. Desde a presença de espectadores não portugueses no painel, à segmentação social diferente da contratada inicialmente, passando por longos períodos de emissão sem qualquer espectador, são várias as deficiências apontadas pelos auditores.
A auditoria foi encomendada pela Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM), depois da polémica criada em redor dos resultados, desde 1 de março, quando a GfK substituiu a Marktest na medição do consumo televisivo.
Texto retirado do Diario de Noticias
A auditoria independente ao novo sistema de medição de audiências arrasa a GfK, a empresa que desde 1 de março é responsável pela operação. A Pricewaterhouse não poupa críticas à empresa de audimetria.
ResponderEliminarO relatório preliminar, a que o DN.pt teve acesso, enumera vários erros da GfK, quer na constituição do painel, quer em falhas técnicas, quer em procedimentos no apuramento dos resultados. Desde a presença de espectadores não portugueses no painel, à segmentação social diferente da contratada inicialmente, passando por longos períodos de emissão sem qualquer espectador, são várias as deficiências apontadas pelos auditores.
A auditoria foi encomendada pela Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM), depois da polémica criada em redor dos resultados, desde 1 de março, quando a GfK substituiu a Marktest na medição do consumo televisivo.
texto retirado do Diario de Noticas