Comentador fala do seu trabalho no "Querida Júlia" e sobre a monotonia da porgramação na televisão portuguesa, entra RTP1, SIC, e TVI...
Até que ponto é que a sua opinião está presente nos comentários que faz no "Querida Júlia", na SIC? "Quando a dou a minha opinião, digo que o vou fazer. Quando um juiz dá como provada uma agressão sexual de um adulto a um menor e a seguir lhe suspende a pena, isto é um facto. É escandaloso? É, mas não deixa de ser um facto. Quando digo que, provavelmente, isto está mal, já é a minha opinião."
Passar os dias a lidar
profissionalmente com o "lobo mau" da sociedade não lhe traz
consequências enquanto pessoa? "Claro. Mas não é essa a vida dos
médicos? Dos enfermeiros? Dos psicólogos? Estes só têm uma vantagem que eu não
tenho: ajudam a curar. Eu não."
Nestes anos em que tem denunciado casos de criminalidade e justiça, houve algum que o tivesse chocado ou consegue distanciar-se de todos de igual forma? "Como jornalista, mesmo quando as coisas nos chocam, temos a missão de a partilhar, de a denunciar. Se estamos em missão, vamos até ao fim. Às vezes é difícil, mas é nessa altura que existem as esquinas, as almofadas e os cantinhos para poder chorar."
Saiu da RTP em 2003 por estar incompatibilizado com opções editoriais relativas ao processo Casa Pia e foi trabalhar com jornais e revistas. Acabou por ir para as manhãs da SIC, depois para as da TVI e novamente para as da SIC. Quando se está em televisão há tantos anos, pensa-se em audiências? "Depende do mentiroso que estiver a entrevistar."
Nestes anos em que tem denunciado casos de criminalidade e justiça, houve algum que o tivesse chocado ou consegue distanciar-se de todos de igual forma? "Como jornalista, mesmo quando as coisas nos chocam, temos a missão de a partilhar, de a denunciar. Se estamos em missão, vamos até ao fim. Às vezes é difícil, mas é nessa altura que existem as esquinas, as almofadas e os cantinhos para poder chorar."
Saiu da RTP em 2003 por estar incompatibilizado com opções editoriais relativas ao processo Casa Pia e foi trabalhar com jornais e revistas. Acabou por ir para as manhãs da SIC, depois para as da TVI e novamente para as da SIC. Quando se está em televisão há tantos anos, pensa-se em audiências? "Depende do mentiroso que estiver a entrevistar."
Estou a entrevistá-lo a
si. É mentiroso? "[risos] Claro que as audiências me
preocupam. Sou pago para ser visto. As pessoas que dizem que não se preocupam
são mentirosas, pelo menos nesse momento. Já vi muito senhor dizer que não quer
saber e depois a ter ataques porque as coisas não funcionaram."
E porque é que Júlia
Pinheiro ainda não conseguiu ganhar o horário? "Isso
não sei!"
Questionado sobre a RTP
e a sua programação, afirma... "Em termos do serviço público de que tanto
se fala, de certeza que este não é andar a desperdiçar dinheiro à grande a
imitar os canais privados."
É isso que
acontece? "Basta olhar para as grelhas de programação. Mas eu não
vejo a RTP. Preocupo-me mais com o meu trabalho."
Se olharmos para os
canais privados, também se imitam um ao outro, ou não? Falo, por exemplo, dos
programas da manhã, que são muito semelhantes... "Isso também é
verdade, tenho de ser justo. Alguém, um dia destes, vai ter de ganhar coragem e
romper com isso."
Fonte: Noticias TV
A Júlia Pinheiro devia terminar com o Querida Júlia e voltar com o SIC 10 Horas e a Arvore das Patacas e o Pato e com a banda em estúdio e trazer o sofá redondo e criar um espaço um espaço cor-de-rosa com vários colaboradores
ResponderEliminarA Julia esperava ganhar e ficar com ou louros. Agora actualmente não quer fazer porque não quer dar o braço a torcer. Temos muita pena que assim seja.
ResponderEliminarA Júlia se ainda não mexeu é que algo vai acontecer e penso que vem ai algum nome FORTE para o day time.
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