A solução dos Gato Fedorento para Portugal é... contratar Steven Seagal...
Os humoristas regressaram ao horário nobre da SIC com
dez minutos e a proposta de contratar um actor acabado para vir bater nos
políticos.
"A solução", segundo o resultado do "estudo
aprofundado" da actual situação política? A contratação do actor americano,
antigo treinador pessoal, para "dar um pontapé nas partes baixas de Pedro
Passos Coelho" em troca de azeite, pastéis de nata, vinho e cortiça. E, como o
orçamento não deu para ir tão longe, se a contribuição popular ajudar a
compensar, então Seagal poderá também dar "um banano" em Paulo
Portas. Os restantes membros do Governo terão de se contentar com Marco Borges,
o famoso concorrente do "Big Brother".
Para quem esperava o
formato de fake news que a presença de Rodrigo Guedes de
Carvalho como apresentador e os últimos programas regulares dos humoristas
podiam dar a entender, "A Solução" não foi bem isso. O "coiso" esteve bem mais próximo do humor "no limite", paredes-meias com o desconforto,
que celebrizou Ricardo Araújo Pereira, José Diogo Quintela, Miguel Góis e Tiago
Dores nos tempos da SIC Radical e do "Zé Carlos".
"A Solução" levou ao limite do absurdo os receios de
que a revolta dos portugueses com o estado das coisas possa levar à violência
nas ruas (afinal, Steven Seagal pode dar uma coça em Passos Coelho, mas acha
que provavelmente a Angela Merkel lhe dava uma coça a ele).
As primeiras reacções
nas redes sociais nos minutos a seguir ao "coiso" não foram nada unânimes, com
muitos espectadores a manifestar a sua decepção, quer com a curtíssima duração
do programa (dez minutos) quer com o seu conteúdo.
Não foram poucos os
que se apressaram a dar o quarteto de humoristas como definitivamente acabado,
após quatro anos em que apenas surgiram conjuntamente em campanhas
publicitárias. Mas, com ou sem graça (e já vimos os Gato Fedorento a terem mais
do que aqui), não se vai falar de outra coisa durante o fim-de-semana. O que,
não sendo "a solução", terá pelo menos cumprido o principal objectivo deste "coiso".
Fonte: Público
Sem graça absolutamente nenhuma. Que desilusão. :(
ResponderEliminarNão é para ter graça, é para incentivar as pessoas a revoltarem-se que é o que este país precisa.
ResponderEliminar