quarta-feira, 31 de outubro de 2012

ESPECIAL: SIC 20 ANOS


Boa Noite! Seja bem-vindo ao "SIC 20 Crescemos Juntos!" 

No ano em que a SIC comemora os seus 20 anos de existência, o SIC Blog relembra a programação da SIC ao longo destes 20 anos que... 

"Crescemos Juntos!"


"O Crime do Padre Amaro" foi um filme português da SIC realizado por Carlos Coelho da Silva, adaptado da obra homónima de Eça de Queirós por Vera Sacramento. Este filme bateu todos os recordes de bilheteira de filmes portugueses em Portugal.

O filme foi adaptado da história do livro da cidade de Leiria de 1875, para um bairro social de Lisboa de 2005, cheio de problemas de marginalização e socioculturais. Incluiu várias cenas de sexo arrojadas que receberam particular atenção da imprensa e público. Nele são também acentuadas as criticas a homens do clero que a obra de Eça não ficcionava.

É também uma mini-série da SIC (e assim foi inicialmente concebido), pretendendo o canal eventualmente transmiti-la com cenas inéditas.

O filme estreou-se em Portugal a 27 de Outubro de 2005.


História do Filme
Amaro é um jovem padre, acabado de sair do seminário, que vem a Lisboa substituir um falecido padre. A paróquia a que chega situa-se num bairro social, tomado pela delinquência. Desde logo, é apadrinhado pelo seu antigo professor, o Cónego Dias, que lhe arranja estada na casa da devota Joaneira. Aí, o jovem Amaro conhece Amélia, uma jovem sensual e sedutora, que provoca ao padre sentimentos nunca antes experimentados. Amaro faz de tudo para resistir à tentação, mas Amélia não desiste. Será que um homem de Deus consegue vencer o desejo carnal?

Elenco
Jorge Corrula - Padre Amaro Vieira
Soraia Chaves - Amélia
Nicolau Breyner - Cónego Francisco Dias
Glória Férias - Augusta (Joaneira)
Ana Bustorff - Gertrudes
Nuno Melo - João Eduardo
Cláudia Semedo - Carolina
Hugo Sequeira - Quimbé
Margarida Miranda - Beatriz
Diogo Morgado - Libaninho
Rui Unas - Alex
Pedro Barbeitos - Johnny
Tekilla - Ruca
Sabri Lucas - Strikes
Alberto Magassela - Alberto
Paula Guedes - Zélia
Ricardo Pereira - Gustavo
Pedro Granger - Daniel
José Wallenstein - Padre Natário
João Lagarto - Padre Brito
Maria Emília Correia - Joaquina Gansoso
Lurdes Norberto - Ana Gansoso
Rogério Samora - Dr. Gouveia
Ruy de Carvalho - Padre Cortegaça
Rui Mendes - Carlos
Manuel Sá Pessoa - Sacristão Mendes
Luís Esparteiro - Rafael
Rita Calçada Bastos - Paula (cabeleireira)
Ana Marques - Mãe
Sam The Kid - MC
Francisco Fernandes - Amaro (criança)
Maria Gê - Amélia (criança)
Paulo Lima - Agente PJ
Sylvie Dias - Leonor
Ana Cláudia - Rosa



Lembra-se disto? Partilhe as suas memórias sobre "O Crime do Padre Amaro"!


SIC EMITE FILME "UMA AVENTURA" NA TARDE DESTE FERIADO


A SIC vai voltar a transmitir o filme português "Uma Aventura na Casa Assombrada". Será nesta Quinta-feira à tarde, dia feriado, que a produção volta a ser exibida aos espectadores...

Uma Aventura na Casa Assombrada é um filme português de 2009, do género aventura. Este filme foi baseado no livro homónimo das escritoras Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães, originalmente lançado como parte da série Uma Aventura.

O filme conta as aventuras de Chico, João, Pedro e das gémeas Luísa e Teresa, que saem em busca do "Espírito do Mundo", um suposto diamante asteca que havia sido roubado vários séculos atrás.

A aventura começa quando, durante um fim-de-semana na Serra de Sintra, os cinco amigos travam conhecimento com Filipa que os convida para a sua casa. Ali, terão de enfrentar índios pouco amistosos, fantasmas, um assassino alemão e vários outros poderes mágicos.

Divirta-se com muita aventura e mistério amanhã à tarde na SIC.


AUTOR DE "DANCIN DAYS" ELOGIA JOANA SANTOS


Pedro Lopes é o consagrado autor de novelas que conseguiu ganhar o 1º Emmy Internacional de ficção para a SIC, e é também o autor que tem no ar a telenovela portuguesa de maior audiência de sempre na SIC.

Perante tanto reconhecimento e mérito, Pedro Lopes não se cansa de elogiar a sua estrela Joana Santos... "A Joana está a revelar mais uma vez que é uma das melhores atrizes da sua geração. Mas o mérito é todo dela!".

Joana Santos foi a atriz revelação da telenovela "Laços de Sangue" como vilã, e brilha agora em "Dancin Days" num papel oposto.


"MOMENTOS DE MUDANÇA" JÁ ESTÁ NO FACEBOOK!


"Momentos de Mudança" é o formato de carácter informativo inserido na comemoração dos 20 anos da SIC. Já foram exibidos 4 programas, com diferentes temas abordados, e "Momentos de Mudança" está a conquistar os espectadores, pois tem sido líder de audiências.

O sucesso é tanto, que o programa já chegou ao Facebook, onde tem já uma página própria...

http://www.facebook.com/pages/Momentos-de-Mudan%C3%A7a/368597309890462?fref=ts


"Momentos de Mudança" pretende retratar vidas e casos que mudaram em 20 anos.


"APARECEU O CONVITE DA SP TELEVISÃO E ACEITEI"


O ator Júlio César que interpreta atualmente o advogado Francisco Sousa Prado na telenovela "Dancin Days", falou à revista Noticias TV sobre a sua profissão e porque aceitou entrar na novela da SIC...

Voltemos a conversar sobre aquela que é a sua principal ocupação: representar. Em 2010, fez uma última participação televisiva na novela Mar de Paixão, TVI. Já tinha saudades de trabalhar em televisão? Não sou muito de sentir saudades. E não estava parado há muito tempo. Foi um regresso natural e pontual... O mercado em Portugal não é muito grande. Atores há muitos, mas personagens para a minha faixa etária também não abundam. Numa novela não há muito espaço para as pessoas mais velhas.

Lamenta-o? Sim, claro. Quando se olha para a ficção mundial, todos têm um lugar e na ficção portuguesa isso não acontece. Não há lugar para quem tem acima de 50 anos e para quem tem 60 ou mais as coisas ainda se complicam mais. Encaro isto com naturalidade, mas devia existir essa abordagem. A vida é feita de gente nova e gente velha.

Quando está afastado da televisão, isso incomoda-o ou não se preocupa? Se me chamam para um projeto, fico contente, mas se isso não acontece, fico contente na mesma. Quando estou a trabalhar em televisão, sou um ator feliz. Mas se não estiver, não deixo de ser uma pessoa feliz.

Já sentiu falta de trabalho? Assusta-o ser confrontado com essa realidade? Assustar, assusta, porque não sou rico. Mas sei que existem colegas meus que estão em situação mais complicada. A classe de atores em Portugal tem razões para estar assustada.

Participou em várias participações da TVI, Morangos com Açúcar, Fascínios, Ele É Ela. O que o levou, desta vez, a vestir a camisola da SIC? Sou um ator e estou no mercado. Não tenho exclusividade com nenhum canal. Apareceu o convite da produtora SP Televisão e aceitei porque o achei interessante. Não estou zangado com a Plural Entretainment e voltarei a trabalhar com a Plural ou com outra produtora sempre que me chamarem.

Nunca lhe ofereceram um contrato de exclusividade? Gostava? Sou um homem livre, nunca estive amarrado a um canal porque isso tem pouco que ver com a minha liberdade e com a maneira como a vivo e sinto.


terça-feira, 30 de outubro de 2012

RUBRICA: "OLHAR A SIC" - VOCÊ DECIDE!


Boa Noite! Seja bem-vindo ao "Olhar a SIC".

Hoje o "Olhar" é seu!

Queremos saber qual a telenovela portuguesa que gostaria de ver, ou de rever, ao inicio da tarde na SIC... E que por consequência seria a sucessora da atual novela "Podia Acabar o Mundo" que se aproxima do fim.

Partilhe aqui por comentário e vote na sondagem da barra lateral do SIC Blog!



Qual você escolheria para ocupar o horário das 14:30?


ESTA "AVENIDA" É O BRASIL


Zona norte, empregadas e classe média: esta 'Avenida' é o Brasil

Da Austrália ao Reino Unido, dos EUA a França, o final de Avenida Brasil teve lugar de destaque nos media internacionais. BBC, The Guardian, Forbes, The Washington Post contaram a peripécia do comício eleitoral cancelado pela "presidenta" Dilma Rousseff, cujo bom senso lhe fez perceber que fazer atividade política à hora do último capitulo da novela, não era uma boa ideia . "É bom o facto de os media internacionais terem começado a falar das novelas. Os intelectuais voltaram-se para este fenómeno para perceber o que é este produto", reconhece Maria Immacolata Vassallo de Lopes.

Para percebermos a geografia de Avenida Brasil é preciso compreendermos a lógica socioeconómica do Rio de Janeiro. "É uma grande mais-valia a novela passar-se no subúrbio. Geralmente, o núcleo protagonista está na zona sul e os secundários vão parar algures no subúrbio. Aqui, em Portugal, não é muito diferente. As nossas novelas também se passam em Cascais, Quinta da Marinha, Estoril, e depois há as zonas menos nobres da Grande Lisboa, onde vivem os menos ricos", explica Rui Vilhena.

O autor de êxitos da TVI como Tempo de Viver e Olhos nos Olhos diz que o segredo do êxito da trama escrita por João Emanuel Carneiro está no facto de o "público gostar muito de fazer de detetive" e no estilo cinematográfico, a fazer lembrar as séries norte-americanas. "A luz fica mais bonita e parece cinema. Sem dúvida que é mais caro, mais trabalhoso e demora mais tempo, mas o produto final não tem comparação possível. E torna-se mais fácil de exportar um produto", prevê Vilhena.

Até chegar a esta Avenida, dificilmente veríamos uma cabeleireira recusar-se a abrir um salão na zona mais in do Rio de Janeiro só porque os vizinhos em Ipanema não se conhecem e jamais veríamos uma empregada doméstica tentar trocar as voltas à patroa e tornar-se, ao longo da trama, elemento essencial para o desenrolar da intriga. Cacau Protásio, que dá vida à "empreguete" Zezé, parceira da maldade de Carminha, explica quão revolucionário foi João Emanuel Carneiro ao tornar o staff da casa de Tufão mais do que simples semifigurantes. "A minha personagem não está só ali para abrir a porta. As empregadas, hoje, têm muito mais espaço na televisão brasileira [a novela de acesso ao prime time Cheias de Charme, protagonizada por Taís Araújo, que contou a história de três empregadas que conseguem subir na vida e que terminou em setembro, abriu caminho]. Isso aproxima as patroas, as empregadas e até o público masculino, que está sendo absurdo [muito] nesta novela", explica a atriz.

Em entrevista ao programa de informação Globo Repórter, João Emanuel Carneiro confessou que "tinha muita vontade de fazer uma novela toda ela suburbana. "Quis inverter os padrões que ditam que a zona sul é o lugar onde se passa a novela e o subúrbio é o núcleo pobre, adjacente. Aqui, foi o contrário. O subúrbio foi o núcleo central e a zona sul a sobremesa. A cultura carioca ultimamente é muito forte no subúrbio e tem-se impondo na zona sul", explicou o autor, que teve como principal inspiração o clássico O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas.

Carneiro quis, para lá da temática da vingança que percorre toda a trama, mostrar uma outra realidade que ocorre nas classes em ascensão do seu país natal: o ascendente feminino e a importância deste na organização das comunidades suburbanas do Rio de Janeiro. "Uma coisa que tenho observado no subúrbio é que as mulheres tem vindo a ser cada vez mais dominantes", explicou o homem responsável pelo fenómeno de audiências que é Avenida Brasil.

Fonte: Noticias TV


SOFIA E JÚLIA COM CARGOS NA REVISTA ACTIVA


Sofia Carvalho, Diretora da SIC Mulher, vai assumir este mês o cargo de Diretora da Activa, revista feminina também do grupo Impresa.

Para publisher da publicação, a comissão executiva da Impresa  nomeou Júlia Pinheiro, que manterá também as suas funções de Diretora de Gestão e de Desenvolvimento de Conteúdos a SIC.

Estas nomeações, explica a holding, "pretendem não só consolidar esse caminho de liderança, mas potenciar sinergias entre as várias marcas do grupo".

Os cargos de publisher das revistas femininas mensais e de decoração eram até agora ocupados por Clara Marques, Diretora da Activa.

Fonte: Meios e Publicidade


"ECLIPSE" ESTREIA NA SIC QUINTA-FEIRA À TARDE


A SIC vai estrear na tarde do feriado desta Quinta-feira, 1 de Novembro, o 3º filme da saga Twilight.

Depois de ter exibido "Crepúsculo" e "Lua Nova", chega agora a vez de "Eclipse"

Bella volta a estar no centro do perigo quando Seattle é devastada por uma série de mortes misteriosas e um vampiro rancoroso continua a persegui-la em busca de vingança.

É neste cenário que Bella terá de escolher entre o amor por Edward e a amizade com Jacob, sabendo que a sua decisão irá inflamar a eterna batalha entre vampiros e lobisomens. Com a aproximação do dia da sua graduação, Bella é confrontada com a decisão mais importante da sua vida.

As anteriores exibições na SIC tiveram um excelente desempenho de audiências, "Crepúsculo" estreou a 4 de Julho de 2010, às 16h45, com 6.7 de número de espectadores e 35.2% de share. "Lua Nova" estreou no dia 4 de Março de 2012, foi transmitido às 17h20 e visto por 9.6 de número de espectadores e 26% de share.

Não perca, nesta Quinta-feira, "Eclipse" em estreia na SIC.


"OS ORDENADOS DAS ESTRELAS NÃO CAÍRAM DO CÉU"


As loucuras e a demagogia com os ordenados, segundo Pedro Norton à revista Noticias TV...

Deixe-me voltar um bocadinho atrás. Há pouco dizia-me que era extemporâneo falar de eventuais despedimentos até porque não se sabe nada, ainda, sobre o futuro da RTP. E em relação à redução da massa salarial também é extemporâneo? Também. Neste momento, o ponto em que estamos, como lhe disse, é na definição das grandes linhas de orçamento para o próximo ano. É um processo normal em todas as empresas. Estamos a trabalhar com cenários alternativos. Com a informação de que agora dispomos, é extemporâneo.

Portanto, não pode garantir que não haja despedimentos nem redução de salários no grupo Impresa? Não posso garantir uma coisa dessas nem o seu contrário.

Mas sente que esta discussão, naturalmente impopular, sobre os ordenados dos profissionais de televisão tem utilidade? É possível continuar a pagar na televisão ordenados de 40, 30 ou 20 mil euros por mês? O tempo não está, evidentemente, para loucuras, mas também não se deve ter uma conversa demagógica sobre o tema.

Isso significa o quê? Significa isso mesmo. O tempo não está para loucuras, mas os ordenados das ditas estrelas também não caíram do céu, caíram de uma lógica de mercado a funcionar. É natural que a pressão que existe hoje sobre esses custos seja completamente diferente. Não estou a ver que exista atualmente uma capacidade de inflacionamento desse tipo de valores, mas não me parece salutar para o mercado estarmos a identificar casos pontuais na SIC, na RTP ou na TVI.



segunda-feira, 29 de outubro de 2012

ESPECIAL: SIC 20 ANOS

Boa Noite! Seja bem-vindo ao "SIC 20 Crescemos Juntos!" 

No ano em que a SIC comemora os seus 20 anos de existência, o SIC Blog relembra a programação da SIC ao longo destes 20 anos que... 

"Crescemos Juntos!"


"O Juiz Decide", foi um programa de entretenimento exibido nas tardes da SIC de 1994 até ao ano 2001, onde um juiz (Ricardo Velha) tomava a decisão de vários delitos, encenados, mas que espelhavam situações da vida real das pessoas. O programa rebentou a audiência, e colocou a SIC na liderança, no período da tarde sendo um tremendo sucesso.



Lembra-se disto? Partilhe as suas memórias sobre "O Juiz Decide"!


ESTRELAS PEDEM PARA ENTRAR NA SÉRIE "DOWNTON ABBEY"


Com as audiências e a crítica a seus pés, engane-se quem pense que 'Downton Abbey' já não tem nada a provar. O elenco da trama, que regressou com a 3.ª temporada, fala à NTV do fascínio pelo guarda-roupa, do peso do sucesso e das portas que a série já lhe abriu. A 1ª temporada já foi exibida pela SIC.

Muito poucas séries conseguem agradar a gregos e a troianos. Mas a avaliar pelos índices de audiência e pela crítica generalizada dos especialistas, um pouco por todo o mundo, Downton Abbey parece ter conseguido essa tarefa difícil. Tão difícil que até os próprios atores do drama histórico britânico que agora regressou a Portugal, na Fox Life, com a terceira temporada, ficaram surpreendidos com este nível de sucesso.

"O facto de ter conseguido este papel significa que, a partir daí, posso ir a um casting e ter algo importante para referir. Muitas pessoas elogiam o meu trabalho. Há muito positivismo em relação a Downton Abbey. É claro que um ator nunca quer ser conhecido apenas por um papel, mas sem dúvida que me abriu muitas portas", afirmou Jessica Brown Findlay, que interpreta Sybil Crawley na série que gira em torno do clã Crawley e do contexto político, social e económico do Reino Unido durante os anos 10 e 20 do século XX.

Joanne Froggatt, que interpreta a empregada Anna Smith, acrescenta à NTV que ficou fascinada com o sucesso que a série teve ao nível internacional. "Ainda na primeira temporada, havia burburinho acerca da série nos EUA. Todos pareciam ter visto! Nos Emmy foi incrível. Toda a gente nos dizia que "amava a série", não estava à espera de uma receção destas", disse a atriz britânica.

O fenómeno em que o formato se tornou já levou alguns dos mais populares atores de Hollywood a pedir para participar na série. "As grandes estrelas pedem para entrar. Tem acontecido muito e ficamos lisonjeados. Há telefonemas em que ficamos espantados a pensar: "A sério?!" Mas não os podemos incluir na trama, porque iria tornar-se um elenco muito desproporcional ao nível de popularidade e isso ia distrair", explicou Liz Trubridge, produtora de Downton Abbey.

Sophie McShera, a empregada de cozinha Daisy Robinson na trama da BBC, adianta que a terceira temporada vai surpreender. "Assim que li o guião senti o mesmo entusiasmo que tinha sentido no primeiro episódio da primeira temporada. Não vai desiludir, as histórias do Julian [Fellowes, criador] são brilhantes. E é ótimo voltar a ver os meus amigos e colegas. Divertimo-nos imenso e os nervos já não são tantos como antes", revelou a atriz britânica.

Ed Speleers, uma das novidades da terceira temporada, no papel de Jimmy Kent, não esconde o receio que sentiu ao entrar numa produção já em andamento, com apenas 24 anos. "O primeiro dia de filmagens parecia o primeiro dia de escola. Mas todos foram muito calorosos comigo. Não tive muito tempo para ensaiar e conhecer os atores. Literalmente, foi chegar e começar a gravar. Não houve grande tempo para pensar muito naquilo tudo e essa até me parece ser a melhor maneira de encarar a situação: é deixar ir naturalmente", contou o jovem.

Como é fingir que se vive, veste e fala como nos anos 20?

E como é, afinal, fazer de conta que se vive, fala e veste como no início do século XX? Sophie McShera, que grava a maioria das suas cenas na cozinha, à volta dos tachos, explica que, mesmo assim, muito pouco aprendeu durante a série no que diz respeito às panelas. "Nas filmagens, fingimos que estamos a cozinhar, quase nunca o fazemos realmente. Não apanhei grandes truques para cozinhar. Consigo esticar durante uma cena inteira a simples tarefa de escorrer ervilhas de uma panela com água e colocá-las outra vez na panela", diz, divertida.

Jessica Brown Findlay, a Sybil Crawley de Downton Abbey, diz que o que mais a fascina nesta época é o guarda-roupa. "Se pudesse trazer estas roupas para os dias de hoje, o que traria? É fácil, os fantásticos vestidos que usamos. As festas de antigamente eram loucas!

"Joanne Froggatt, a Anna da série, concorda. "Algumas das roupas são absolutamente lindas. Adoro a moda neste período histórico. E, de resto, a moda vai buscar elementos dos anos 20, volta e meia, às coleções de hoje. E percebo porquê. É um visual muito feminino, os tecidos e os formatos são bonitos e distintivos", acrescentou a atriz.

Ed Speleers, o "novato" da terceira temporada, explica que o guarda-roupa o ajuda a encarnar a personagem. "Pode fazer um calor infernal debaixo daquelas roupas, mas assim que visto o fato automaticamente endireito as costas.

"Já Jim Carter, o ator de 64 anos que interpreta o mordomo Mr. Carson, contou que aquilo de que mais sente saudades, dessa época, é do respeito e dos valores. "Sou um grande admirador de boas maneiras. E além disso, uma vida sem telemóveis seria simpática. Quando filmamos no Castelo Highclere, é ótimo porque não apanhamos rede, por isso somos obrigados a guardar e a esquecer o telemóvel. O que é fantástico, para ser honesto", disse o ator.

Carter prefere manter uma postura mais reservada, mesmo nos intervalos das gravações, o que o ajuda a não "sair" da sua personagem. "Embora o ambiente seja descontraído entre os criados, é este o método que uso. Tendo a ficar razoavelmente calado. Não me considero uma pessoa sombria, mas prefiro manter-me firmemente concentrado."

Responsabilidade aumenta com o sucesso

Estar na primeira linha da indústria televisiva implica não baixar os braços nem ao menor pretexto. "Esta receção tem de ser amada e preservada. Atualmente, somos uma das séries mais conhecidas e preferidas dos espectadores, e temos de proteger isso. Além disso, temos a obrigação de ser mais e mais ambiciosos, à medida que o tempo avança. Todas as semanas, conquistamos um nível de interesse, de escrutínio e de fascinação que muitas não têm. E, por isso, temos de premiar constantemente os nossos milhões de fãs", explicou Gareth Neame, cocriador e produtor executivo de Downton Abbey.

Liz Trubridge, também responsável pela produção do formato que regressou agora à Fox Life, explicou que o número de pedidos de visita ao local de filmagens aumentou de tal forma que deixaram de conseguir fazê-las. "Caso contrário, seria quase como estarmos a fazer teatro, sempre com imenso público a ver. Tudo isto está muito acima das nossas expectativas. E a tendência é continuar a crescer", disse Trubridge.

Ainda assim, o maior desafio nesta terceira temporada, adiantou a produtora, tem sido mesmo... a própria meteorologia, que muitas vezes impede a gravação em exteriores. "Nesta temporada, a chuva tem-nos dado muitos problemas. O que é que fazemos nestas alturas? Rezamos!", contou Liz, divertida.


"TOCA A MEXER" CONTINUA A SER ESMAGADO POR "CASA DOS SEGREDOS"


Mais um Domingo passou e o programa que a SIC escolheu para enfrentar "Casa dos Segredos" da TVI, voltou a ser esmagado. Na tabela geral, "Toca a Mexer" ficou no 13º lugar dos programas do dia, registando uma audiência de 5.7 de número de espectadores e 14.5% de share. 

À mesma hora, a Gala de "Casa dos Segredos 3" na TVI, posicionou-se em 1º lugar dos programas do dia, sendo o mais visto com 16.6 de número de espectadores e 42.1% de share.

Uma diferença brutal entre os dois programas, que revela o sucesso de um, e o fracasso do outro.


Já dentro da programação da SIC neste Domingo, "Toca a Mexer" também ficou bem longe de ser o programa preferido pelos espectadores que estiveram a ver a SIC.

O formato apresentado por Bárbara Guimarães ficou em 7º lugar, sendo ultrapassado por programas supostamente de horário de menor visibilidade como "Vida Selvagem" às 12h. De referir que "Toca a Mexer" passa em Horário Nobre, aquele que tem maior visibilidade, mas os resultados mostram uma realidade bem diferente, os espectadores não vêem ou não gostam do programa.


Qual a sua opinião sobre as audiências de "Toca a Mexer"?


"A SIC TEM NAS MÃOS UM ÊXITO"


O ator Júlio César falou à revista Noticias TV sobre a sua participação na telenovela "Dancin Days" emitida pela SIC que é a mais vista pelos espectadores...

Está de regresso à ficção nacional com a participação no remake de Dancin' Days, em exibição na SIC, em que encarna o papel do advogado Francisco Sousa Prado. Como está a viver esta experiência televisiva? Terminei há um mês de gravar cenas para a novela, mas foi uma experiência muito interessante. Gostei muito de interpretar o Francisco, ele é um tipo sem caráter e que vem de uma classe social humilde.

Inspirou-se em alguém para construir este homem? Na minha idade, as coisas acabam por sair de forma natural. A única coisa que fiz foi esmiuçar aquele homem e compreender o seu perfil. Perguntei-me que tipo de casamento tinha, quem eram os seus filhos e a sua mulher... É dado um desfecho à personagem [na trama Francisco Sousa Prado é assassinado pela mulher, Teresa Sousa Prado] que vai contra a versão original do Dancin' Days, é uma leitura nova do texto.

Noto na sua voz que ficou surpreendido com a morte de Francisco? Todas as personagens têm um começo e um fim. Se me dizem que vou morrer, então é para morrer [risos].

Gostava que a sua participação tivesse sido mais duradoura? Não sei... Acho que uma participação que dura um período de quatro a cinco meses é um bom tempo porque depois disso entramos em rotinas. As participações longas numa novela acabam por desgastar a imagem de um ator e acabamos também por perder algum entusiasmo. O Francisco morreu e, na minha opinião, na altura certa.

A SIC já fez saber que Dancin' Days vai manter-se no ar até ao verão de 2013. Como vê este prolongamento? Não tenho de achar nada. É um negócio da SIC. A SIC tem nas mãos um êxito e entendo que o não o queira deitar fora. A novela está a resultar, é líder.

Como explica o êxito conquistado dia após dia pela novela? A história é boa, mas acho que muito se deve ao desempenho dos atores e à maneira como a novela está a ser representada. Há boa qualidade de representação e as pessoas sentem isso. E há ainda outra coisa que acho que contribuiu para o sucesso de Dancin' Days, que foi recuperar o gancho dos episódios para o dia seguinte. Deixam-se as cenas em aberto e espicaça-se a curiosidade dos telespectadores.

Seguindo a sua linha de pensamento, pergunto-lhe: acha que as novelas da TVI, que têm vindo a perder a atenção dos portugueses, não têm "boa qualidade de representação"? Acho que existe um bom nível de representação, mas talvez as histórias tenham sido mais frágeis.

Foram insuficientes no que toca ao argumento, às personagens introduzidas? A que se refere? Refiro-me à histórias em si, à trama.

Não retratam o dia a dia dos portugueses? Não é só isso. Uma novela não tem obrigatoriamente de ter que ver com a realidade dos portugueses. A ficção tem de ser boa ou má. Se é boa, as pessoas escolhem-na, se é má, rejeitam. Mas tanto a RTP como a SIC e a TVI têm feito bons produtos televisivos. As oscilações de audiências dependem da liberdade de quem está em casa e tem na mão o comando [risos].

Em Dancin' Days, a sua personagem, Francisco Prado de Sousa, é um advogado que vive dois casos extraconjugais com Raquel (Soraia Chaves) e Cátia (Débora Monteiro). Já Júlio César afirmou numa entrevista ser um homem fascinado por mulheres. O Francisco e o Júlio têm muito em comum? Não, não temos muito em comum. [Ajeita-se na cadeira e faz um sorriso maroto] Aparento ser um boémio mas sou um tipo caseiro. Se me analisar, é isso que sou... Adoro estar em casa e isto é precisamente o contrário daquilo que o Francisco gosta de fazer. Quanto ao gostar de mulheres, aí somos capazes de ter algo em comum [gargalhadas].


UM FENÓMENO CHAMADO "AVENIDA BRASIL"


A novela que deixou o Brasil colado ao pequeno ecrã e ligado à internet deixa um legado sem precedentes. Do êxito comercial à inovação da produção, 'Avenida Brasil', que terminou a semana passada no seu país de origem, marca um ponto de viragem na forma como vemos (a) novela. Descubra as razões que puseram os nomes Carminha, Nina e Divino nas bocas do mundo.

Numa altura em que o Brasil ainda vive o "luto" do final de Avenida Brasil, novela vista, em média, por 46 milhões de telespectadores por episódio e que alcançou 80 milhões no derradeiro capítulo, os números continuam a chegar... e a impressionar. Segundo dados divulgados pela revista Exame, a produção custou à TV Globo 30,7 milhões de euros. Cada um dos 179 episódios custou, em média, 172 mil euros. Com 30 segundos de publicidade por cada capítulo (na Globo, tiveram a duração total de uma hora e 15 minutos), e custando 204 mil euros anunciar neste horário, a publicidade veiculada no intervalo da novela cobriu por completo os custos da produção. Para a TV Globo, e como adiantou a revista Forbes, o encaixe financeiro da novela escrita por João Emanuel Carneiro foi de uns astronómicos 760 milhões de euros. "Avenida Brasil é novela mais bem-sucedida comercialmente da história da televisão brasileira", garante a Forbes.

Por cá, a SIC já transmite a trama. Do lado de lá do Atlântico, há uma semana, o país parou para assistir ao final de Avenida Brasil. As autoridades temiam um apagão, devido ao consumo excessivo de eletricidade dos aparelhos que, às nove da noite, estavam sintonizados para transmitir o tão esperado desfecho da história protagonizada pelas duas vilãs/heroínas (Carminha e Nina, interpretadas por Adriana Esteves e Débora Falabella) e, mais importante, pela classe média brasileira. "Mais do que um sucesso caracterizado pela audiência, é um fenómeno", explica Maria Immacolata Vassallo de Lopes.

A professora da Universidade de São Paulo (USP) e coordenadora do Observatório Ibero-Americano da Ficção Televisiva (Obitel) estuda o fenómeno da telenovela há mais de duas décadas e afirma que a vitória alcançada pela trama escrita por João Emanuel Carneiro se deve também ao bom momento económico e social que o país atravessa. "Acho que o Brasil se estava a preparar para ver esta novela. Avenida Brasil chega num momento em que há uma convergência de fatores responsáveis por este fenómeno", começa por explicar Maria Immacolata. Para além da história em si, com uma "narrativa descontínua e fragmentada", um "ritmo intenso", o perfil pouco habitual das personagens, cheias de "dubiedade e ambiguidade", a professora da USP ressalta as condições que se foram gerando no país para que as aventuras e desventuras de uma órfã e da sua madrasta malvada tenham conquistado os brasileiros.

"O que o Brasil está a viver está personificado na figura do Tufão [Murilo Benício] e na comunidade do Divino [bairro fictício situado na zona norte do Rio de Janeiro, considerado mais popular, em oposição à zona sul, onde moram as classes mais abastadas]. Ele é um jogador de futebol de sucesso, que é do subúrbio, que enriquece, mas que não sai do lugar onde se formou e tem raízes. Há uma identidade popular que é mantida", explica a coordenadora do Obitel.