Jornalistas e canais de TV foram acusados de falta de imparcialidade na cobertura da manifestação de dia 2 e de inflacionar o número de populares indignados. Quem esteve no terreno defende-se das críticas.
Joana Latino, uma jornalista da SIC que estava no local, ouviu as críticas e explicou que esta é uma situação que a seu ver nem devia estar a ser falada. "Criticaram-me porque eu abracei um rapaz durante a manifestação. Ele tem 21 anos e estava a encabeçar um grupo de manifestantes. Ele emocionou-se com algumas perguntas que lhe fiz e pôs-me o braço por cima. Além de ser jornalista também sou um ser humano, e eu retribui o gesto como delicadeza e não como sinal de acordo com o que ele se estava a manifestar", justificou. "Já estive num direto com Marcelo Rebelo de Sousa em que ele interrompeu a entrevista para me dar dois beijinhos e dizer que sou uma querida. Neste caso toda a gente achou engraçado, mas é a mesma coisa", recordou Joana Latino, referindo que aceita "por completo as críticas": "Sou a primeira a criticar-me na minha vida profissional. Conheço o código e leio-o uma vez por semana", atirou.
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