sábado, 31 de março de 2012

JÚLIA PINHEIRO DIZ QUE A TVI "É QUASE INFANTIL"

Audiências: Responsável da SIC diz que canal de Queluz está com "medo"!
Júlia Pinheiro, directora de Conteúdos da SIC, disse estar "muito desiludida" com o comportamento da TVI em relação à GfK. "Estou perplexa que num momento em que os resultados das audiências não são muito positivos para a TVI haja uma ruptura de um acordo. É quase infantil", diz sobre a decisão da TVI, anunciada na quinta-feira e explicada por José Fragoso na mesma data.
Júlia Pinheiro diz que, "Considero isto de uma enorme gravidade e pouco sério. Não se defendem lideranças com reacções deste género". E acrescenta: "Será nervosismos? Para mim isto é medo e mostra alguma imaturidade. Se calhar quem toma estas decisões não tem experiência". Júlia considera ainda que "colocar em causa a seriedade do sistema um mês e meio depois não é honesto".
RTP e TVI cortaram com a GfK na quinta-feira, deixando a SIC isolada. No mesmo dia, a Associação Portuguesa de Anunciantes disse que "respeitará o sistema aprovado pela CAEM". Ontem, o presidente da Associação Portuguesa de Agências de Meios, Alberto Rui Pereira, enviou um comunicado no mesmo sentido. Uma posição que Manuel Falcão, director-geral da Nova Expressão, refuta: "É abusivo falar-se de uma posição comum das agências de meios neste caso", sublinha.
Contactado, António Salvador, presidente da GfK, diz que "a nossa posição é de reserva".
A CAEM vai reunir segunda-feira com os seus associados e a APAME com a sua direcção.
Fonte: Correio da Manhã

TONY CARREIRA É O CHORÃO DO "ÍDOLOS"











O popular cantor é o bonzinho do júri do concurso da SIC. O mauzão continua a ser o «terrível» Manuel Moura dos Santos.
Tony Carreira já ganhou uma alcunha entre os seus colegas jurados da quinta série do concurso «Ídolos», que a SIC estreiou este domingo: ele é «o chorão», por se deixar levar pelas emoções e ter dificuldade em dizer «não» aos concorrentes.
Numa reunião com os jornalistas, em que foram visionadas imagens do primeiro programa, Manuel Moura dos Santos, o «terrível» presidente do júri, brincou com o estilo de Tony Carreira: «Este gajo é um chorão. Aliás, devia ser dispensado. É demasiado educado para isto...» Tony riu-se, mas não deixou de reconhecer que lhe «dói» muito ter de dizer «não» a um candidato que está ali para tentar cumprir um sonho.
De resto, o popular cantor confessou-se encantado com a sua estreia nestas lides: «No início não estava muito entusiasmado, mas agora posso dizer que é uma das grandes experiências da minha vida e estou a adorar estar aqui.»
Fonte: Sapo TV

FÁTIMA LOPES QUER HORÁRIO DE CONCEIÇÃO LINO


Nos últimos tempos o programa "A Tarde é Sua", apresentado por Fátima Lopes na TVI, perdeu várias vezes para o "Boa Tarde" da SIC, comandado por Conceição Lino. O talk-show da SIC vinha a ser quase todos os dias o mais visto da tarde, remetendo Fátima Lopes para segundo lugar.
Na última semana o programa da TVI experimentou um novo horário, das 16h às 19h, o que proporcionou "A Tarde é Sua" subir as suas audiências. Segundo diz Fátima, "é mais justo porque estamos a trabalhar lado a lado".
Fátima Lopes sentia-se prejudicada porque concorria com "públicos fiéis às novelas, o que é um hábito com muitos anos", garantindo que a mudança do horário não foi motivada pela concorrência: "Não estou preocupada com a concorrência."
A apresentadora espera que os resultados do talk-show da TVI sejam suficientes para manter o seu programa no mesmo horário do "Boa Tarde", mostrando-se com disponibilidade para o novo horário em grelha: "Se é preciso ajustar a organização, temos de ter essa flexibilidade quer nos horários do programa quer na logística familiar", acrescenta.
Perante os resultados aparentemente mais satisfatórios da experiência em bater de frente com o programa das tardes da SIC, Fátima Lopes vai mais longe e refere que gostaria que "A Tarde é Sua" terminasse à mesma hora que o seu concorrente "Boa Tarde" de Conceição Lino. Pois para Fátima"Na última meia hora de A Tarde é Sua apanhamos uma novela que é fortíssima (Morde & Assopra na SIC)."
Apesar de "A Tarde É Sua" ter obtido bons resultados nesta semana, a TVI continua com algumas dúvidas. Na quinta-feira passada (29 de Março), "houve uma reunião para ficar decidido se vai haver ou não prolongamento por mais uma semana", contou fonte próxima da produção. Uma outra fonte concluiu que provavelmente o programa irá continuar com este horário "por mais uma semana de férias da Páscoa", sendo que na próxima semana Iva Domingues substitui Fátima Lopes que vai de férias.
Fonte: Noticias TV / atelevisão / Mais TVI

ATORES DE "DANCIN DAYS" APRENDEM A VELEJAR NO TEJO

No Tejo, a bordo de um barco, Albano Jerónimo, o protagonista da novela da SIC vive cenas intimistas.
Ao longe, ao sabor do vento e da corrente, o ‘Sul 1’ sulca o Tejo. Lá dentro, Albano Jerónimo e Sisley Dias, atores de ‘Dancin’Days’, têm mais um dia de formação com o instrutor António Pinto Correia. No papel de Duarte (Cacá), Albano Jerónimo é um diplomata apaixonado por barcos. "Para o Duarte, o rio e os barcos são um escape, um momento de reflexão e interiorização", explica o protagonista masculino da novela da SIC.
Diplomata de carreira, profissão que abraçou apenas para satisfazer o desejo da família, Duarte atravessa, por isso, uma crise existencial. "O Duarte decidiu começar a lutar por aquilo que o faz feliz. Em todas as cenas de barcos, que vão ser longas, serão ditas coisas íntimas e muito intensas. A água, a luz, o som, tudo vai ajudar a criar imagens belíssimas", explica Albano Jerónimo.
Durante duas semanas, a bordo de um barco regateiro da Associação Naval de Lisboa, Albano Jerónimo e Sisley Dias, que no enredo interpreta o irmão Gui, aprenderam um pouco da arte de velejar. "É um privilégio interpretar esta personagem que tem uma forte ligação ao rio", afirma Albano Jerónimo cuja personagem se vai apaixonar por Júlia (Joana Santos).
Para Sisley Dias, de 22 anos, velejar é uma estreia. "Difícil foi aprender a terminologia e manobrar o barco consoante os ventos... Hoje, por exemplo, andámos à bolina", conta o ator que vai interpretar um "jovem rebelde", que andará "por maus caminhos".
Fonte: Correio da Manhã

sexta-feira, 30 de março de 2012

MAYA GOSTA DO SEU PROGRAMA, MAS ACHA QUE MERECIA RECEBER MAIS NA SIC





Tem desde setembro um programa de consultas nas manhãs da SIC em que as pessoas ligam para si por linhas de valor acrescentado. Tem noção de quanto dinheiro já deu a ganhar à SIC? [pausa] Nenhuma, nenhuma. Tenho noção do que eles me pagam, mas não tenho comissão nos telefonemas.

Mas percebe que a SIC, quando decidiu avançar para um programa daqueles, foi a pensar mais no dinheiro que podia ganhar do que nas audiências que podia fazer... Não penso que tenha sido essa a razão. Ninguém sabia, na altura em que o programa foi para o ar, o que aquilo ia dar. Nem eu.

Mas tinha o exemplo de Espanha, por exemplo... 
O programa não é bem igual, e penso que em Espanha é emitido à noite. Este programa foi criado para mim, inspirado em formatos espanhóis e penso que franceses. Perguntaram-me se queria fazer e disse logo que sim. Nem me preocupei com mais nada. Aliás, trabalhei o primeiro mês sem saber quanto me iam pagar. Não fizemos essa conta. A Júlia Pinheiro dizia-me que podia não ser um programa muito bom, mas que as minhas capacidades de comunicadora chegariam para manter o programa.

E seis meses depois, o que acha? É um programa muito bom? É um programa que gosto de fazer, não dou pelo tempo passar. Estou completamente envolvida no programa, gosto das conversas que tenho com as pessoas com quem converso. Acho que toda a gente está contente com o programa.

A SIC está, seguramente. São muitas chamadas de valor acrescentado durante a emissão, e isso é assumidamente uma boa fonte de receita. 
Tenho noção de que o programa se paga a ele próprio. Ao contrário do que as pessoas julgam, aquele programa tem uma grande equipa. Temos uma equipa de reportagem que corre o País e todos os dias se desloca, tem de dormir fora. Temos uma equipa de montagem e uma equipa de produção. O programa envolverá uma equipa de 20 pessoas. Não sou só eu e o telefone. Não sei os custos do programa, mas penso que não será assim tão barato. Mas acredito que não seja um custo para a SIC. Aliás, tenho pena que no contrato que fiz não tenha negociado uma percentagenzinha por cada telefonemas [risos].

A SIC paga-lhe bem? Não. Não me paga bem comparativamente com outras figuras da estação, mas paga-me mais do que qualquer outro trabalhador normal recebe. Posso dar-me ao luxo de dizer que ganho mais do que ganhava quando era professora. Isso é verdade.

Mas não ganha na SIC aquilo que acha que merecia? Acho que merecia ganhar mais, sem dúvida alguma. Mas não me queixo, estou apenas a responder à sua questão. Porque depois tem outras vantagens. O facto de estar em televisão também me dá outras regalias. Vou lançar agora um livro, tenho mais trabalho porque sou conhecida. Enfim, tem outras vantagens.

Sente-se uma figura da SIC? Sempre, sempre. Não uma estrela, mas uma figura da SIC sempre me senti. Também sempre estive na SIC, nunca estive noutro canal. É curioso. Uma mulher que muda tanto, que tem tanta necessidade de mudar, que consegue canalizar as emoções de modo racional na hora da mudança e que profissionalmente continua fiel à SIC.

Mas já sentiu vontade de mudar... Já, já senti. Se bem se lembra, tive para ir para a RTP. Aliás, sou eu que derrubo o Emídio Rangel. Na altura, o Emídio convidou-me para fazer uma coisa chamada Vencedores, comuniquei à SIC que ia sair. Fi-lo com a maior lealdade, nunca fiz nada nas costas. O Emídio Rangel gosta de mim e ficou acordado que eu iria fazer aquele programa das duas às três da tarde. Mas o Dr. Nuno Morais Sarmento, que era ministro da tutela na altura, não aprovou a minha contratação e achou até muito mal que uma astróloga fosse apresentar um programa, esquecendo-se de que tenho um currículo e formação académica que me habilitam a isso. 

Fonte: Noticias TV


























"ÍDOLOS": DIOGO CANTA NA RUA PARA SOBREVIVER

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Tem 23 anos, é do Porto, canta na rua de Santa Catarina para ganhar a vida e vai tentar agradar aos jurados do concurso da SIC. Para ver no domingo às 21.45.
À semelhança de Nuno Norte, o vencedor da primeira edição de Ídolos, Diogo, um dos concorrentes do segundo episódio da fase de castings da quinta temporada do programa, também é músico de rua.
Diogo tem 23 anos e a voz e a guitarra são os seus únicos meios de subsistência. O jovem portuense já recebeu vários convites para cantar em bares da Invicta, mas é na rua que dá os seus espectáculos.
O concorrente é um dos 17 mil candidatos a ser o próximo ídolo de Portugal, o quinto desde que o programa arrancou, em 2003, e vai tentar encantar o Júri.
Para ver este Domingo à noite na SIC.
Fonte: Diário de Noticias

"SIC OPINIÃO" - O REI VAI NU. VAI MESMO



Boa Tarde! Seja bem-vindo ao "SIC Opinião"!  
À hora em que escrevo esta crónica, e são quase sete da tarde, Portugal ainda não sabe quais as audiências televisivas da véspera. Não sabe porque, uma vez mais, houve "um problema que está a tentar ser solucionado". E qual foi o problema? Aparentemente, desapareceu um milhão de espectadores no prime time.
Mais um problema que se junta ao de sexta-feira, que obrigou a GfK a adiar 24 horas a divulgação dos dados de quinta, por um suposto problema no registo da SIC Notícias. Mais um problema que se junta ao súbito desaparecimento de 200 mil espectadores na noite de quinta-feira durante a novela Insensato Coração  (desapareceram por magia e voltaram um minuto depois. Por magia, outra vez). Mais um problema que se junta aos 30 minutos em branco registados no Portugal no Coração de 6 deste mês. Mais um problema a juntar aos jogos de futebol sem espectadores, à sub-representação etária na amostra estatística, supostamente representativa do universo televisivo, ou à dificuldades dos velhinhos em colaborarem com os técnicos da nova empresa de audimetria.
Enfim, problemas, problemas e problemas. Problemas a mais, claro. Quanto mais tempo será preciso para perceber que esta novela das audiências é muito mais do que uma "guerrinha" da RTP só porque está a perder? Quanto mais tempo será preciso para CAEM tomar uma atitude em relação à GfK? E já agora, quanto mais tempo vai ser preciso para a própria GfK reconhecer que não consegue dar credibilidade ao seu sistema de audimetria? E quanto mais tempo de silêncio cúmplice será preciso para que a RTP não seja a única a denunciar que o rei vai nu?


CRÓNICA DE TV, por NUNO AZINHEIRA, em Diário de Noticias

GUERRA ABERTA NAS AUDIÊNCIAS

Polémica: RTP vai falar com TVI, que quer reunião com Marktest !
A TVI deu o pontapé de partida, a RTP acompanhou. SIC, Anunciantes e Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM) posicionam-se do lado contrário da barricada. Este é o cenário do filme da guerra de audiências.
Depois de ter começado a medir as audiências a 1 de Março, a GfK foi alvo de várias críticas, sobretudo por parte da RTP. Após um mês de silêncio, a TVI fez estalar o conflito, ao anunciar, em carta enviada à CAEM e à GfK, a decisão de "não reconhecer a validade dos dados de audiências" da GfK, anunciando ainda uma reunião com a Marktest.
"Houve um conjunto de erros que desestabilizaram a forma como um sistema destes deve funcionar", diz o coordenador de Informação e Conteúdos da TVI. José Fragoso acrescenta que a estação não está "em condições de continuar a validar o trabalho da GfK".
De seguida, a RTP anunciou, por fonte oficial, que "irá falar com a TVI e com todos os operadores do mercado que partilhem da necessidade de se encontrar um sistema fiável e credível de medição das audiências".
Do outro lado está a CAEM, que classifica como "extemporânea" a decisão da TVI, anunciando também que "remeteu este assunto ao seu gabinete jurídico". Luís Marques, director- geral da SIC, diz que o canal está ao lado da CAEM e "estranha" a "decisão unilateral da TVI, sem consultar a SIC" e considera "provável" que o mercado passe a ter dois sistemas de audiências, uma situação que a Associação Portuguesa de Anunciantes diz que "não é aceitável"
Uma guerra que vai dar ainda muito que falar...
Fonte: Correio da Manhã

ZÉ DIOGO QUINTELA NO "CURTO CIRCUITO"!

Zé Diogo Quintela estreia novo espaço no ‘Curto Circuito’. O ‘Curto Circuito’ – SIC Radical - estreia hoje, dia 30, um novo espaço de interatividade com os espetadores do programa.
Quinzenalmente, uma figura pública coloca-se disponível para responder a questões colocadas pela audiência do programa através do facebook do programa, via telefone ou via Skype.
 Zé Diogo Quintela é o primeiro convidado deste novo espaço no CC e está preparado para responder a todas as questões que vão chegar à redação do programa.
Humorista, guionista, escritor e conhecido e fervoroso adepto Sportinguista ficou conhecido através do quarteto que mais divertiu o país na última década – Gato Fedorento.
Hoje, a partir das 16:30H, em direto, na SIC Radical, com apresentação de Carolina Torres e Maria Botelho Moniz, o Gato Fedorento confessa-se aos fãs.
Fonte: Destak

quinta-feira, 29 de março de 2012

Veja a reportagem SIC sobre a polémica das audiências

A TVI vai rescindir com a GFK, a nova empresa que faz a medição das audiências. A estação de Queluz alega que o novo "sistema de medição não está a funcionar". Recorde-se que a GFK ganhou um concurso internacional, depois de a própria TVI ter colocado em causa a credibilidade do trabalho da Marktest. A CAEM, que representa operadores e anunciantes, estranha a rejeição de um sistema aprovado por unanimidade, e em comunicado, afirma já ter remetido o caso para o seu gabinete jurídico.

RTP APOIA TVI E NÃO QUER GFK A MEDIR AUDIÊNCIAS


Desde o arranque do novo sistema de medição de audiências que a RTP tem vindo a contestar a fiabilidade dos dados fornecidos pela GfK.
Hoje juntou-se um operador de peso: a TVI. A RTP comenta a decisão da estação de Queluz, hoje conhecida, de abandonar os dados do novo sistema de audiência e estabelecer contactos com a antiga fornecedora, a Marktest.
"É do conhecimento público que a RTP partilha a opinião hoje expressa pela TVI, de que não se pode trabalhar com a falta de fiabilidade e a instabilidade deste sistema de medição de audiências", disse fonte oficial da televisão pública. "O sector dos media tem agora um enorme desafio pela frente: encontrar um sistema de medição de audiências que seja fiável e credível", continua.
"A RTP irá falar com a TVI e com todos os operadores do mercado que partilhem desta necessidade de se encontrar um sistema fiável e credível de medição das audiências televisivas em Portugal, para construir essa solução".
Fonte: Dinheiro Vivo

ASSOCIAÇÃO DE ANUNCIANTES CRITICA POSIÇÃO DA TVI

apan

A Associação de Anunciantes (APAN) criticou hoje a TVI, que disse não validar os dados das audiências da GfK e que iria reunir-se com a Marktest, considerando inaceitável "a existência de dois sistemas de medição de audiências".
Em comunicado, a Associação Portuguesa de Anunciantes recordou que "não é aceitável a existência de dois sistemas de medição de audiências de um mesmo meio no mercado e que sempre respeitará o sistema aprovado pela CAEM [Comissão de Análise de Estudos de Meios], entidade que representa o conjunto do setor".

"A APAN, embora respeitando as posições dos seus parceiros, não compreende como se pode pretender sair do processo nesta fase tão avançada, sobretudo sabendo-se que todas as questões e dificuldades têm sido tratadas e ultrapassadas no seio da CAEM", adianta.

Em causa está a carta enviada hoje pela TVI à CAEM, a dizer que não valida as audiências realizadas pela GfK, que arrancou com o sistema a 1 de março.

Além disso, a administradora-delegada da Media Capital, dona da TVI, disse hoje em entrevista ao Diário Económico que vai reunir-se na próxima semana com a Marktest.
No comunicado, a APAN diz estar "de acordo com todas as posições e compromissos que a CAEM tem tomado ao longo de todo o processo descrito que, recorda, foram sempre tomadas por unanimidade entre as três secções da CAEM: anunciantes, agências, televisões".
A associação que representa os anunciantes lembra que tem defendido a autorregulação, "razão pela qual participa em vários órgãos tripartidos do setor e é neste contexto que a APAN tem participado desde a primeira hora, no seio da CAEM, no processo de seleção e implementação do novo sistema de audiências de TV (TAM) em Portugal".
Sublinha ainda que "os anunciantes atribuem muita importância ao investimento em publicidade na televisão, desde logo pela sua capacidade intrínseca de impactar grandes audiências e depois pelo grande peso do seu orçamento em publicidade, afetos a este meio", conclui.
Fonte: Dinheiro Vivo

SIC RESPONDE À POLÉMICA SOBRE AS AUDIÊNCIAS

A SIC diz ser "alheia ao processo que conduziu à mudança do sistema de medição de audiências". Foi a TVI que pediu uma auditoria à Marktest.
Segundo a SIC: "São lamentáveis estas mudanças de opinião e de posição, ao sabor dos resultados diários. Apenas têm servido para descredibilizar o próprio mercado televisivo."
Foi esta a reação da SIC ao anúncio hoje conhecido de que a TVI iria abandonar os dados da GfK, vencedora do concurso para o fornecimento dos dados de audiências de televisão, considerando-os pouco credíveis.
A estação de Carnaxide também "estranha que, antes mesmo da conclusão da auditoria ao sistema da GfK, aprovado, em 12 de março, por todos os membros da CAEM, já tenham sido tomadas medidas paralelas e unilaterais para substituir pela mesma Marktest, que no passado foi considerada, pela TVI, “em total descrédito”, a empresa de medição (GfK), escolhida, após concurso internacional, pelos cinco operadores de televisão, anunciantes e agências de meios".
"A SIC optou, desde o início, por não se pronunciar sobre as questões levantadas ao novo sistema, mesmo quando os resultados de audiência foram penalizadores para a estação e para os seus canais", diz o comunicado. Apesar de considerar ter " total legitimidade para o fazer", já que, com o novo sistema, a SIC Notícias perdeu "a liderança entre os canais temáticos, posição que ocupa, desde que surgiu, há 11 anos". Uma posição justificada "por respeito às decisões adotadas no organismo que representa todo o mercado".
"Apesar de terem aprovado o novo sistema de audiências, a RTP e, agora, a TVI, querem voltar atrás, depois de apresentados os resultados do mês de março", continua a estação de Carnaxide.
A SIC lembra ainda que "é alheia ao processo que conduziu à mudança do sistema de medição de audiências". "Foi a TVI que, em 2010, pediu uma “auditoria urgente” ao sistema da Marktest, que considerou estar em “total descrédito”", lembra. Pedido que, diz, "acabou por conduzir, por decisão da direção de então, a um concurso que designou a GfK como nova empresa de medição de audiências. Isso, apesar das dúvidas manifestadas pela SIC que, em sede própria, defendeu a manutenção da Marktest e solicitou uma avaliação à proposta técnica da GfK". "Efetuada essa avaliação, foi na base das respetivas conclusões que a GfK foi confirmada como vencedora do concurso", lembra.
"A SIC continuará, como sempre, disposta a debater, em sede de autorregulação, as questões e as dúvidas de todos os parceiros".
A CAEM agendou uma reunião para o início da próxima semana para debater o tema das audiências de televisão.
Fonte: Dinheiro Vivo

5 PERGUNTAS A… LUÍS MARQUES


Luís Marques, diretor-geral da SIC


1. Tem cabimento as criticas que a RTP tem feito ao novo sistema de medição das audiências?
Não quero entrar em polemicas nem responder em particular a um dos elementos da CAEM (Comissão de Análise de Estudos de Meios). Apenas aproveito para repetir que o novo sistema está ainda em fase de “afinação”, pelo que há, certamente, algumas falhas.

2. Como justifica, então, toda esta polémica em redor das novas audiências?
É evidente que há sempre coisas a corrigir num processo novo. Não há processos infalíveis nem perfeitos. Há sempre um período para corrigir o que está menos bem. Estimamos em 2 ou 3 meses para estabilizar o novo painel de audiências.

3. Que balanço faz destas primeiras semanas do novo sistema de medição de audiências?
Os dados confirmam a esmagadora maioria da informação que todos os associados tinham até 29 de Fevereiro, ou seja, na fase de testes.

4. Como explica o “apagão” da RTP, no dia 6, em que a GFK lhe atribui zero espectadores?
Houve uma falha técnica do novo sistema. Mas recordo que, com o sistema anterior, da Marktest, entre Janeiro e Fevereiro houve 53 situações de zero espectadores.

5. Sentiu-se pessoalmente atingido pelas criticas da RTP, já que acumula a liderança da CAEM com a direção-geral da SIC?
Não quero particularizar esta polémica. No dia 12, a direção da CAEM reuniu para avaliar toda esta situação e definir o que fazer para resolver.

Fonte: TV Guia

C.A.E.M. ESTRANHA DECISÃO DA TVI

medição de audiências da GfK provoca polémica
"A direcção da CAEM estranha esta decisão extemporânea da TVI antes de qualquer discussão nos órgãos onde, até agora, todas as decisões foram tomadas, por maioria ou unanimidade".
Foi desta forma que, em comunicado enviado ao mercado, a Comissão de Análise de Estudos de Meios reagiu à carta enviada pela TVI em que a estação comunica a sua decisão de "não reconhecer a validade dos dados produzidos pelo painel da GfK".
As dúvidas foram também manifestadas publicamente pela administradora-delegada da Media Capital, grupo que controla a TVI, Rosa Cullell Muniesa, que diz que a estação vai contactar a Marktest para ser, dado o painel mostre fiabilidade, ser a fornecedora dos dados de audiências de televisão.
No mesmo comunicado a CAEM explica a surpresa com a decisão da estação. "A entrada em funcionamento do painel GfK no dia 1 de março mereceu o voto favorável da TVI, assim como de todos os outros associados da CAEM".
Contudo, as declarações da administradora-delegada, mostram que o desconforto da estação de Queluz não era de agora. "Em fevereiro, dissemos à GfK e aos associados da Comissão de Análise de Estudos dos Meios [CAEM] que o sistema não estava a funcionar e precisava de mais tempo para estabilizar. Ficou a promessa de que isso iria mudar no mês de março. Mas chegámos ao fim do mês e temos um sistema igual ou pior", disse.
Face a esta posição da TVI - que se junta ao coro de protestos da RTP - a CAEM "remeteu este assunto ao seu gabinete jurídico, para a avaliação das consequências contratuais deste decisão" e vai convocar uma reunião com os associados do comité de televisão para o início da próxima semana.
Fonte: Dinheiro Vivo