Segundo Júlia Pinheiro...
"A tendência é pôr famosos a correrem
riscos acrescidos"
Júlia Pinheiro regressa em Maio ao Horário Nobre da SIC, com a estreia de
"Splash!", o novo programa das noites de Domingo...
Está prestes a regressar ao horário nobre da SIC com o programa
"Splash!". Já estava com saudades? Está a apetecer-me muito dar este
‘mergulho' para a noite, sobretudo com um programa tão divertido. Estive em
Madrid a assistir à final da versão espanhola e é, de facto, magnífico.
"Splash!" tem aquilo a que se chama ‘valor de entretenimento puro':
tem cor, espetáculo, dimensão, escala. Por isso, estou preparadíssima. Acho que
vai ser fantástico.
O elenco está escolhido? Ainda não temos os nomes todos fechados, mas são mais de 20 pessoas com notoriedade pública nas diversas áreas que desempenham. E aconteceu uma coisa muito curiosa: tivemos voluntários. E eu a achar que ia ser dificílimo encontrar pessoas que quisessem saltar de uma prancha de 10 metros... Não é um desempenho físico nada fácil.
"Splash!" está a ser exibido numa dezena de países. Acha que vai resultar em Portugal? Há coisas que são muito interessantes e estimulantes para quem vê o programa. Primeiro, do ponto vista técnico, da avaliação de quem faz bem e de quem faz mal. Depois há um lado humano, ou seja, há uma série de pessoas que foram escolhidas por terem fobia da água, por não saberem nadar, por terem vertigens. A superação do medo ou do trauma será partilhada, em direto, com os telespectadores, o que é um grande ponto de atração.
Neste aspeto, o programa segue a filosofia de "Peso Pesado". Sim, de certa forma. No fundo, todos os programas nos propõem ultrapassar os nossos limites. O entretenimento não vale por si só. A emoção é que é a grande mola da televisão. ‘Splash!' tem um lado de imprevisibilidade muito forte e quem alinha nisto é muito corajoso. Aliás, a grande tendência, a nível de programas de televisão, é pôr famosos a correrem riscos acrescidos.
Como vai conjugar este novo desafio com o "Querida Júlia" e a Direção de Conteúdos SIC? Não é a primeira vez que apresento um programa diário e uma noite de domingo. Tenho um grande prazer em estar na antena e desde que vim para a SIC ainda só tive oportunidade de o fazer uma vez, na primeira edição do "Peso Pesado". Ficou combinado que, quando fosse oportuno, voltaria.
E agora é o momento? Sempre tive o grande desejo, e deixei-o bem expresso, que não queria ocupar o espaço todo na antena, antes pelo contrário. Queria que continuássemos a ter uma grande diversidade de rostos no ecrã. Estive dois anos só com um programa diário [‘Querida Júlia'], mas agora temos um oponente de grande respeito, que é o "Big Brother", e é preciso fazer um programa que suscite muito a curiosidade das pessoas. E eu sou a candidata ideal para fazê-lo. Por isso, vamos lá!
Vê-se que está entusiasmada com o formato. Sem dúvida. É um programa com ingredientes realmente motivadores e um formato absolutamente inédito em Portugal. Além disso, tem uma dimensão de espetáculo que nunca se viu e mistura muito o suspense. Como aquele momento de silêncio, quando as pessoas sobem à prancha e olham para baixo, para a piscina, e os telespectadores têm, também, a perceção da altura. Aquele silêncio é cá uma coisa...
Fonte: Correio da Manhã